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Na apresentação do evento, em Iruñea, duas das pessoas que têm estado a ser julgadas na AN espanhola, Garbiñe Urra e Floren Aoiz, afirmaram que estes julgamentos «têm de ser enquadrados no contexto da crise do Estado espanhol - crise económica, mas também política e de modelo de Estado, crise de regime» e que «é evidente que se está a tentar utilizar estes julgamentos como cortina de fumo, procurando bodes expiatórios para não ter de enfrentar esta crise».
Consideraram também que se trata de uma «tentativa de sabotagem ao processo aberto em Euskal Herria» e chamaram a atenção para a gravidade do que está em causa: «querem mandar para a cadeia quase 80 pessoas e encerrar 110 sociedades culturais e herriko tabernas».
Para Urra e Aoiz, trata-se de um «ataque à sociedade no seu todo», na medida em que se «criminalizam e perseguem ideias». Assim, é necessário responder a esta agressão «como povo», e é isso que se pretende com o acto de dia 23 em Antsoain (Nafarroa): todos juntos contra os julgamentos políticos, a criminalização das ideias e em defesa da democracia e da paz. / Fonte: topatu.info e LIBRE Nafarroa [com vídeo]