quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sucedem-se as iniciativas de apoio aos presos bascos na cadeia de Sevilha II

As pessoas que na segunda-feira se encerraram na igreja de San Lorenzo (Iruñea) para denunciar a situação dos presos na cadeia de Sevilha II (estão em greve de fome ou encerrados nas celas há 25 dias) concentraram-se frente às sedes de UPN, PSN e PP, onde deixaram cartas em que explicam as razões da greve de fome, pedem que «aceitem uma comissão de trabalho no Parlamento de Nafarroa com as famílias dos dois presos navarros de Sevilha II, Juan Mari Etxabarri e Txus Goikoetxea», e que ajudem a mudar a actual política penitenciária.

No sábado, haverá uma manifestação de apoio aos presos políticos bascos em luta na cadeia andaluza. Parte às 17h00 da antiga estação de autocarros de Iruñea.

Concentrações em Gasteiz, Santurtzi e Algorta
Na Praça da Virgem Branca, em Gasteiz, teve lugar outra concentração para denunciar a situação na prisão andaluza. O deputado do EH Bildu Julen Arzuaga afirmou que a actual política penitenciária «mostra bem o que é o Estado espanhol, não democrático e de direito, mas, pelo contrário, um Estado que busca vingança e represálias».

Ontem, 55 pessoas concentraram-se em Santurtzi (Ezkerraldea, Bizkaia) para apoiar a luta dos presos políticos bascos na cadeia de Sevilha II, denunciar a situação em que se encontram e repudiar a atitude da direcção do estabelecimento.

Em Algorta (Uribe Kosta, Bizkaia), a Etxerat vai aproveitar as habituais concentrações em defesa dos direitos dos presos políticos bascos, que têm lugar de segunda a quinta-feira, para expressar a sua solidariedade aos presos de Sevilha II. O encontro é às 20h00, no cruzamento entre a Avenida de Algorta e Rua Telletxe. / Ver: naiz.info, preso_eta_iheslariak_herrira_santurtzi e ukberri.net

Ver também: «Iñaki Goioaga (Amaiur) reúne-se com os presos em greve de fome em Sevilha II» (naiz.info)
Uma delegação da coligação soberanista deslocou-se à cadeia andaluza, mas o director recusou reunir-se com eles. Contudo, o senador Iñaki Goioaga, sendo advogado, pôde reunir-se com os presos. Não há mais informações até ao momento.