Depois de a Procuradoria ter solicitado à Sala Penal da Audiência Nacional espanhola a libertação de nove presos bascos a quem foi aplicada a Doutrina Parot, ontem o tribunal especial decretou a libertação de três deles: Juan Carlos Arruti, Paterra (membro do Colectivo de Presos Políticos Bascos, que saiu hoje ao meio-dia da prisão de Córdova, depois de passar 24 anos na cadeia), Luis Mari Lizarralde e Iñaki Rekarte (estes dois estavam incluídos na chamada «via Nanclares»).Hoje, o tribunal decretou a libertação dos outros seis presos incluídos na lista do procurador e ainda de mais três: Ramón Uribe, Manuel González e Juanjo Legorburu.
Hoje à tarde saíram [nome + naturalidade; prisão onde estava; data em que devia ter saído]:
Juan José Zubieta (Lekunberri; Monterroso; Abril de 2012); Jesús Mari Zabarte (Arrasate; Jaén; Março deste ano); Xabier Goldaraz (Mugiro; Zuera; Setembro de 2011); Maitane Sagastume (Donostia; Curtis; Julho de 2009); Jokin Uriain (Mendaro; Herrera de la Mancha; Agosto de 2009); Josetxo Etxeberria (Donostia, Daroca; Maio de 2010); Manuel González (Laudio; Sevilha II, onde fez greve de fome; o ano passado); Juanjo Legorburu (Zornotza; Albocasser; Abril de 2009); Ramón Uribe (Usurbil; Topas; o ano passado).
Com estes doze (3 ontem e 9 hoje), são 33 os presos bascos que receberam ordem de libertação desde que Estrasburgo se pronunciou sobre a doutrina 197/2006, conhecida como Doutrina Parot.
A AN espanhola decretou ainda a libertação dos presos dos GRAPO Guillermo Vázquez, María Jesús Romero e Encarnación León, depois de ontem ter decretado a de Xaime Simon Quintela. / Ver: Berria e naiz.info / Fotos: imagens dos presos à saída das cadeias (naiz.info)
Ver também: «A Justiça belga rejeita a extradição de Jaione Jauregi» (naiz.info)
