Onze dos treze presos políticos bascos na cadeia de Sevilha – Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Koldo Aparicio, Asier Arzalluz, Juan Mari Etxebarri, Garikoitz Etxeberria, Jesus Goikoetxea, Manuel Gonzalez, Juan Lorenzo Lasa Mitxelena, Roberto Lebrero e Urtzi Paul – entraram em greve de fome no dia 28 de Outubro, em protesto contra as condições de vida no estabelecimento. Os outros dois – Javi Agirre e Iñaki Arakama – não fazem greve de fome por diversas razões, mas aderiram à acção de protesto, encerrando-se nas celas.
A Etxerat expressou a sua preocupação com a situação dos presos e fez saber que alguns deles perderam mais de cinco quilos.
Em solidariedade com eles, os presos da cadeia de Osny (França) começaram a fazer jejuns por turnos. Cá fora, estão a ser realizadas várias iniciativas, como uma recolha de assinaturas e o envio de cartas para a cadeia; nas próximas semanas, será organizada uma marcha até à prisão de Sevilha.
Para esta sexta-feira, às 20h00, foi convocada uma mobilização para Algorta (Telletxe plaza), ao nível da comarca de Uribe Kosta (Bizkaia). / Fonte: naiz.info e etxerat.info
A Ernai apresenta dinâmica para envolver juventude no apoio aos presos políticos
«Denak ala inor ez» [Ou todos ou ninguém]. Foram estas palavras bem conhecidas de Bertolt Brecht - que Mikel Laboa trouxe para o euskara - que a Ernai escolheu como lema para a nova dinâmica de envolvimento da juventude na defesa dos presos e dos refugiados bascos. A organização revolucionária abertzale considera também fundamental que os jovens se envolvam no trabalho em prol da resolução do conflito, e fez um apelo à acção, pois encaram «os presos e os refugiados políticos como agentes essenciais» no processo de resolução, sendo essa a «base da sua luta». Segundo afirmaram, a nova dinâmica será «uma ferramenta aberta a toda a juventude», que se irá desenvolver em cada localidade num formato próprio.
Dezenas de jovens estiveram presentes na conferência de imprensa que a Ernai deu ontem no campus de Donostia da EHU/UPB, na qual, para além do nome, foi também apresentado o logótipo da iniciativa, a ser usado nos próximos meses. Tendo em conta a situação política, consideram fundamental «partirem para a luta»: «Na prática, queremos encher as ruas».
Aitor Anda, porta-voz da Ernai, denunciou o facto de Espanha e França continuarem «a colocar obstáculos à resolução»: «detenções, condenações baseadas em depoimentos obtidos sob tortura, julgamentos, política penitenciária de excepção, mandados europeus emitidos contra os refugiados...».
«Pequenas tarefas»
A ideia é divulgar toda esta situação: as lutas que os presos travam na cadeia, a situação dos refugiados, as reivindicações da organização juvenil sobre a matéria... Para além da denúncia, querem incentivar os jovens a assumir «pequenas tarefas» neste campo, como ajudar os familiares nas viagens, escrever cartas ou fazer visitas, para além de mostrar as reivindicações das mais diversas formas (pins, bandeirolas, T-shirts, etc.). «O importante é não parar». / Ver: Berria
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Presos políticos bascos na cadeia de Sevilha em greve de fome há dez dias
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