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O caso deu-se no final das visitas. Uma furgoneta, conduzida por um voluntário, recolheu os familiares que saíam da prisão velha (Múrcia I) e dirigia-se para a nova, Múrcia II. Nas proximidades havia um grupo de pessoas «com pinta de ultras» que atiraram umas duas pedras à furgoneta, sem grandes consequências.
Os familiares deram então início à viagem e entraram na via rápida. Nesse momento, aperceberam-se de que eram seguidos por uma viatura em que viajavam os quatro agressores. Estes abriram as janelas e atiraram cinco pedras à furgoneta, que foram embater na carroçaria, sem atingir os vidros e provocar danos pessoais. Apesar do grande susto, os ocupantes da furgoneta estão bem, revelaram fontes da Etxerat. / Fonte: naiz.info
Cerca de 80 pessoas apoiam os presos em greve de fome junto à cadeia de Sevilha II
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Os presos bascos que se encontram na cadeia de Sevilha II estão em greve de fome e encerrados nas celas há 20 dias, em protesto contra a forma como ali são tratados e as duras condições de vida que enfrentam. Hoje, entre 80 e 100 pessoas provenientes de Euskal Herria foram até ao local para lhes manifestar a sua solidariedade e apoio. Marcharam ruidosamente junto à cadeia andaluza, para que os presos sentissem a sua presença, apesar dos obstáculos colocados pela Polícia, que identificou toda gente e apreendeu os paus da txalaparta. No entanto, o instrumento tradicional basco acabou por ser tocado, sem paus mas com tacões de sapatos.
A situação dos presos agrava-se de dia para dia. Urtzi Paul Larrea teve de abandonar a greve de fome na quarta-feira passada. «Chateado e triste, decidiu abandonar a greve de fome» - foi desta forma que os seus familiares relataram a decisão tomada por Urtzi Paul, que, ainda assim, prosseguiu com o protesto, encerrando-se na cela, tal como outros dois camaradas - Javi Agirre e Iñaki Arakama. Neste momento, há dez presos políticos em greve de fome. / Ver: Berria e naiz.info