Numa conferência que hoje teve lugar em Donostia, o Sortu divulgou mais um capítulo do acosso aos membros da esquerda abertzale. Josu Lizarralde, vereador do município de Oñati (Gipuzkoa) e membro do Conselho Nacional do Sortu, revelou o acosso a que foi submetido pela Guarda Civil há uma semana.
Na terça-feira, 5, quando regressava de uma reunião em Arrasate e se dirigia para Oñati, Lizarralde, que já apresentou duas queixas no Tribunal de Bergara por «acosso policial», foi parado num controlo de estrada da Guarda Civil.
O vereador de Oñati, que esteve acompanhado pelo presidente da Câmara, Mikel Biain, pela também vereadora Maialen Urzelai, e por Pernando Berrana, porta-voz do Sortu, afirmou que o controlo se dirigia expressamente a ele; passou por um primeiro sem problemas e foi parado mais à frente, quando se afastou um pouco da estrada principal.
O «interrogatório ilegal» a Lizarralde foi conduzido por dois de quatro militares que vira afastarem-se. Enquanto um lhe fazia as perguntas, «o outro insultava-o» de múltiplas formas. Para Lizarralde, foi «claro que controlavam todos os seus movimentos»; as perguntas incidiam sobre questões pessoais, sobre a sua actividade política e sobre o movimento que em Oñati quer que as «forças repressivas» se vão embora, disse. Esteve nesta situação cerca de 45 minutos.
O porta-voz do Sortu Pernando Barrena denunciou de forma veemente este caso, que considerou «bastante grave» e um exemplo da «política de excepção do Estado espanhol». Acrescentou que este não é um caso isolado, lembrou o caso recente do dispositivo de espionagem encontrado junto a uma sede da organização juvenil Ernai e afirmou que os controlos para interrogar membros da esquerda abertzale «ilegalmente» aumentaram bastante.
Enviamos uma mensagem clara às forças policiais: «vão-se embora e deixem este país em paz. / Fontes: Berria e naiz.info
«A Guarda Civil levou-me para um caminho florestal, e interrogou-me e insultou-me durante uma hora» [Sortu EH]
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terça-feira, 12 de novembro de 2013
Lizarralde (Conselho Nacional do Sortu) afirma que a Guarda Civil o levou para um caminho florestal, onde o interrogou e insultou
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