segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Militantes do LAB acorrentaram-se nos Correios de Iruñea contra despedimento de uma trabalhadora

Em protesto contra o despedimento de uma trabalhadora que foi despedida por ter adoecido e faltado 35 dias, com justificação médica, num período de 14 meses, e exigindo a sua reintegração, militantes do LAB acorrentaram-se hoje na Estação Central dos Correios em Iruñea [Pamplona]. Agentes da Polícia espanhola detiveram os dois militantes que participaram na acção de protesto e levaram-nos para a esquadra.

«Os Correos tornam-se assim o pau mandado do PP, recorrendo a um dos aspectos mais cruéis da Reforma Laboral», afirma o LAB no texto que acompanha o vídeo. «Numa aplicação brutal da reforma laboral do Partido Popular, a Direcção de Recursos Humanos dos Correos despediu uma trabalhadora com 23 anos de serviço. E a falta que cometeu foi... adoecer!», informa o sindicato abertzale.

«Trata-se da segunda aplicação em Nafarroa da reforma laboral do PP no que se refere a baixas médicas intermitentes: embora reconheça que as baixas estão justificadas, os Correos decidiram que a trabalhadora Tina Parra Cobos recorreu com uma frequência excessiva a baixas intermitentes por diversas questões de ordem médica. Faltou 35 dias por prescrição médica num período de um ano e dois meses... e despedem-na por isso! É uma selvajaria ao nível do capitalismo do século XIX que a classe trabalhadora navarra não pode tolerar», conclui a nota do LAB. / Notícias relacionadas: LAB