sábado, 30 de novembro de 2013

Milhares de pessoas reclamam, em Maule, uma Colectividade Territorial

De acordo com os organizadores, 3500 pessoas participaram na manifestação convocada pela plataforma Batera em defesa da oficialização do euskara e da laborantza ganbera [câmara agrícola], e da criação de uma universidade e de uma Colectividade Territorial para o País Basco.

Os membros da Batera levavam pancartas com estas reivindicações inscritas e seguiam atrás de uma grande faixa em que se denunciava a atitude de desprezo de Paris e se exigia a criação de uma Colectividade Territorial. Atrás de uma outra faixa, seguiam agentes políticos, sociais, culturais e sindicais de todo o País Basco.

Foguetes, músicas e danças bascas animaram o ambiente, e a marcha seguiu pelas ruas da capital de Zuberoa, com mimos - mais berrados ou mais cantados - dirigidos a Hollande, Ayrault e ao Subprefeito de Baiona, e palavras de ordem em que se plasmavam as supracitadas reivindicações.

No final da manifestação, Leonie Aguergaray, eleita de Zuberoa, dirigiu-se aos presentes em dialecto local (xiberotarra), Mixel Berhokoirigoin, presidente da Euskal Herriko Laborantza Ganbara, fê-lo em euskara, e, por último, Martine Bisauta, membro da Batera, falou em francês.

Aguergaray abordou a situação de Zuberoa, tendo recordado que, nos últimos 20 anos, 3000 jovens se viram forçados a sair do território. A Batera denunciou «as ameaças, o desprezo e a discriminação» de Paris: ameaças às ikastolas, desprezo para com a Colectividade Territorial, e discriminação quando os projectos institucionais são desenvolvidos na Alsácia e na Córsega e postos de lado em Euskal Herria.

Berhokoirigoin prometeu continuar a trabalhar: «A Colectividade Territorial foi demasiado trabalhada para a abandonarmos». Bisauta fez um apelo à participação na manifestação convocada pela Seaska (federação de ikastolas) para Baiona no dia 28 de Dezembro. / Ver: naiz.info, kazeta.info e Berria / Texto lido no final (batera.info)