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Um dos casos deu-se no sector florestal e o outro no do transporte. Relativamente a este sector o LAB refere que é dos «mais castigados pela precariedade laboral e pelos acidentes de trabalho», acrescentando que a «maioria dos acidentes é perfeitamente evitável», na medida em que são provocados pelas «condições de trabalho e emprego», as «longas jornadas», «a pressão do tempo (porque a mercadoria vale mais que as pessoas)», e «as longas esperas para carregar e descarregar».
Para que tal mude, é necessário vontade política, envolvimento de instituições e empresas, sublinha o LAB.
Referindo-se ao sector florestal – por causa do acidente de sábado em Segura –, o sindicato recorda a alta taxa de sinistralidade registada este ano neste ramo. E insiste em denúncias já feitas noutras ocasiões: falta responsabilidade política; não são aplicadas medidas eficazes; e a saúde dos trabalhadores não tem primazia sobre o lucro.
O LAB apela à participação nas mobilizações que forem convocadas para denunciar estes novos casos e reivindicar um quadro de relações laborais mais justo, em que a saúde e a segurança no trabalho, e os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. / Ver: LAB