No dia seguinte à operação franco-espanhola que se saldou com a detenção de nove pessoas em Montoriol (Catalunya Nord) e em quatro localidades bascas, a confusão e a angústia continuam a dominar os familiares dos três detidos nas proximidades de Perpinyà, sobretudo pelo facto de moradores dessa localidade terem afirmado que ouviram um disparo. A Polícia francesa nem o confirmou nem o desmentiu. O Governo espanhol também não deu detalhes.
A preocupação é dominante entre os familiares dos três cidadãos bascos – Jurdan Martitegi, Alex Uriarte e um terceiro que poderá ser Gorka Azpitarte – detidos no sábado à tarde em Montoriol, depois de ontem se ter difundido a informação que os moradores da localidade ouviram um disparo no momento em que se deram as detenções. As tentativas das pessoas próximas e do seu advogado no sentido de esclarecer os factos chocaram com o completo hermetismo oficial. Garantem que os três detidos se encontram na esquadra de Montpellier, à espera de serem levados para Paris.
A informação ganhou relevo depois de o ex-autarca de Montoriol ter afirmado que se ouviu “um disparo e um grito”. Acrescentou que os detidos estiveram “entre meia hora e 40 minutos” no local. A informação oficial não forneceu nenhum dado sobre o que ali se passou, e nas versões difundidas pelas agências só se faz alusão a questões mais anedóticas.
Esta situação foi denunciada na manifestação que decorreu ontem à tarde em Durango, de onde Martitegi é natural. Ali, 350 pessoas participaram num protesto contra as detenções. Enquanto os detidos forem mantidos sob incomunicação, as pessoas juntar-se-ão na Praça Txiki-Otaegi, às 20h.
Em Errenteria, 200 pessoas participaram numa assembleia e na manifestação que se seguiu. A mobilização voltará a repetir-se hoje, às 20h, na Herriko Plaza. Em Gasteiz, houve uma assembleia informativa, e para hoje está previsto um novo protesto, para as 20h, na Plaza de Correos.
Sabia-se, desde o princípio da manhã, que Jurdan Martitegi e Alex Uriarte foram os detidos na operação conjunta das polícias francesa e espanhola em Montoriol – em relação ao terceiro, foram avançados vários nomes –, enquanto em Gasteiz eram presos Asier Ortiz de Guinea, Olaritz Arakama e Jonathan Guerra; em Bilbau, Sergio Bravo; Gorka Iriarte, em Errenteria; e Igor García em Otxandio.
[na sequência:]
«Inspecções em Euskal Herria» / «Emboscada junto ao cemitério»
[2 pequenas notas:]
A preocupação é dominante entre os familiares dos três cidadãos bascos – Jurdan Martitegi, Alex Uriarte e um terceiro que poderá ser Gorka Azpitarte – detidos no sábado à tarde em Montoriol, depois de ontem se ter difundido a informação que os moradores da localidade ouviram um disparo no momento em que se deram as detenções. As tentativas das pessoas próximas e do seu advogado no sentido de esclarecer os factos chocaram com o completo hermetismo oficial. Garantem que os três detidos se encontram na esquadra de Montpellier, à espera de serem levados para Paris.
A informação ganhou relevo depois de o ex-autarca de Montoriol ter afirmado que se ouviu “um disparo e um grito”. Acrescentou que os detidos estiveram “entre meia hora e 40 minutos” no local. A informação oficial não forneceu nenhum dado sobre o que ali se passou, e nas versões difundidas pelas agências só se faz alusão a questões mais anedóticas.
Esta situação foi denunciada na manifestação que decorreu ontem à tarde em Durango, de onde Martitegi é natural. Ali, 350 pessoas participaram num protesto contra as detenções. Enquanto os detidos forem mantidos sob incomunicação, as pessoas juntar-se-ão na Praça Txiki-Otaegi, às 20h.
Em Errenteria, 200 pessoas participaram numa assembleia e na manifestação que se seguiu. A mobilização voltará a repetir-se hoje, às 20h, na Herriko Plaza. Em Gasteiz, houve uma assembleia informativa, e para hoje está previsto um novo protesto, para as 20h, na Plaza de Correos.
Sabia-se, desde o princípio da manhã, que Jurdan Martitegi e Alex Uriarte foram os detidos na operação conjunta das polícias francesa e espanhola em Montoriol – em relação ao terceiro, foram avançados vários nomes –, enquanto em Gasteiz eram presos Asier Ortiz de Guinea, Olaritz Arakama e Jonathan Guerra; em Bilbau, Sergio Bravo; Gorka Iriarte, em Errenteria; e Igor García em Otxandio.
[na sequência:]
«Inspecções em Euskal Herria» / «Emboscada junto ao cemitério»
[2 pequenas notas:]
Baltasar Garzón, magistrado do tribunal de excepção espanhol, Audiência Nacional, deu uma entrevista à Cadena SER no sábado à noite, pouco depois da operação.
“É um chefe importante de um comando, mas não o chefe militar”, manifestaram fontes oficiais em Paris, que chegaram a precisar que entre as forças de segurança francesas “circula outro nome”.
Itxaso Legorburu é encarcerada em Fleury
Itxaso Legorburu, detida na última quarta-feira pela Gendarmerie na localidade de Mézières-en-Brenne, foi presente ao juiz, no sábado à noite, em Paris, tendo-lhe sido dada ordem de prisão. A gasteiztarra foi encarcerada em Fleury, de acordo com informações avançadas ontem pelo Movimento pró-Amnistia.
Notícia completa: Gara