O Colectivo de Presas e Presos Políticos Bascos (EPPK) enviou ao diário GARA um comunicado no qual faz saber à sociedade basca que adere às inúmeras actividades convocadas pelo Movimento pró-Amnistia para denunciar a política penitenciária, coincidindo com o 20.º aniversário da implementação da política de dispersão.
Assim, os perseguidos políticos bascos anunciam que, pela sua parte, vão “contribuir” para as mobilizações levando a cabo uma greve de comunicações nas prisões nos dias 18 – sábado – e 19 – domingo – de Abril, “suspendendo as visitas e participando, juntamente com os nossos familiares e amigos, na denúncia popular da dispersão”.
O EPPK também lança um apelo a toda a sociedade de Euskal Herria, “e especialmente aos que trabalham pelos direitos dos presos”, no sentido de participarem nas mobilizações e actividades que se convoquem e exige ainda o fim da política de dispersão e o respeito dos direitos dos presos políticos bascos.
«Fracassou»
Desde a entrada em vigor da política de dispersão, aplicada de maneira generalizada aos presos políticos bascos a partir de 1989 pelo Governo do PSOE encabeçado por Felipe González, 22 perseguidos políticos perderam a vida nas prisões espanholas e francesas – nas quais os presos se encontram igualmente dispersos – e outras 16 pessoas, entre familiares e amigos, morreram nas estradas quando se iam fazer uma visita ou dela regressavam.
Isto dá uma trágica média de um familiar morto a cada 15 meses. A dispersão causou ainda mais de 300 acidentes rodoviários em ambos os estados, dos quais resultaram mais de 400 feridos.
Apesar deste balanço bem duro, vários ex-presos políticos que sofreram na pele a política penitenciária dos estados espanhol e francês afirmaram no dia 2 em Donostia que a dispersão, cujo fim último era “destruir” o colectivo de prisioneiros políticos, é “a face mais cruel” dessa política, mas “fracassou”. Sublinharam que os presos fizeram frente à dispersão “com grande dignidade”. E lembraram ainda, a este respeito, que a dispersão, além da punição que representa em si mesma, gera também o endurecimento das condições de vida nas prisões, levando, em muitos casos, ao isolamento do preso.
Assim, os perseguidos políticos bascos anunciam que, pela sua parte, vão “contribuir” para as mobilizações levando a cabo uma greve de comunicações nas prisões nos dias 18 – sábado – e 19 – domingo – de Abril, “suspendendo as visitas e participando, juntamente com os nossos familiares e amigos, na denúncia popular da dispersão”.
O EPPK também lança um apelo a toda a sociedade de Euskal Herria, “e especialmente aos que trabalham pelos direitos dos presos”, no sentido de participarem nas mobilizações e actividades que se convoquem e exige ainda o fim da política de dispersão e o respeito dos direitos dos presos políticos bascos.
«Fracassou»
Desde a entrada em vigor da política de dispersão, aplicada de maneira generalizada aos presos políticos bascos a partir de 1989 pelo Governo do PSOE encabeçado por Felipe González, 22 perseguidos políticos perderam a vida nas prisões espanholas e francesas – nas quais os presos se encontram igualmente dispersos – e outras 16 pessoas, entre familiares e amigos, morreram nas estradas quando se iam fazer uma visita ou dela regressavam.
Isto dá uma trágica média de um familiar morto a cada 15 meses. A dispersão causou ainda mais de 300 acidentes rodoviários em ambos os estados, dos quais resultaram mais de 400 feridos.
Apesar deste balanço bem duro, vários ex-presos políticos que sofreram na pele a política penitenciária dos estados espanhol e francês afirmaram no dia 2 em Donostia que a dispersão, cujo fim último era “destruir” o colectivo de prisioneiros políticos, é “a face mais cruel” dessa política, mas “fracassou”. Sublinharam que os presos fizeram frente à dispersão “com grande dignidade”. E lembraram ainda, a este respeito, que a dispersão, além da punição que representa em si mesma, gera também o endurecimento das condições de vida nas prisões, levando, em muitos casos, ao isolamento do preso.
Estes ex-presos criticaram também, na sequência das declarações proferidas nas últimas semanas por mandatários políticos e institucionais, a aposta destes últimos “no aprofundamento das consequências da dispersão”, e lembraram que uma vasta maioria social, sindical e política deste país se manifestou contrária a esta política.
Notícia completa: Gara