Um relatório do secretário municipal de Iruñea [Pamplona] afirma que a vereadora da Cultura “não possui competências” para proibir o Gara e o Berria nas bibliotecas, e que fazê-lo implica violar o “cumprimento do convénio” celebrado entre o Município e o Governo de Nafarroa para a gestão das bibliotecas públicas. Por seu lado, a UPN encomendou um outro relatório ao director da Assessoria Jurídica municipal – cargo de livre nomeação por parte da equipa de governo –, que apoia a decisão de Paz Prieto.
O relatório do secretário municipal dá razão à Asociación Navarra de Bibliotecarios (ASNABI), que defende que quem tem competência para tomar esse tipo de decisões são os próprios profissionais.
“O convénio diz de forma claríssima que são os bibliotecários que têm competência para adquirir os fundos, e que a Câmara de cada localidade contribui com os recursos económicos para manter a biblioteca”, explicava ontem uma bibliotecária.
Em resposta à UPN, desde o dia 26 de Março nas oito bibliotecas públicas não se recebe qualquer jornal, já que os bibliotecários decidiram não se encarregar disso.
A ASNABI apresentou ontem uma queixa ao Ararteko navarro [Defensor do Povo], por entender que a Administração “usurpou” as suas funções e está “a ir contra o modo de funcionamento das bibliotecas desde há sessenta anos”.
O NaBai criticou a “atitude censora” da UPN, e os vereadores independentistas afirmam que o objectivo é a “censura ideológica”.
No que diz respeito à biblioteca pública de Barañain, a primeira em que a UPN impôs a sua proibição, continua-se a receber todos os jornais excepto o Gara, já que um grupo de amigos decidiu pagar a assinatura do Berria pelo menos durante três meses.
Iñaki VIGOR
O relatório do secretário municipal dá razão à Asociación Navarra de Bibliotecarios (ASNABI), que defende que quem tem competência para tomar esse tipo de decisões são os próprios profissionais.
“O convénio diz de forma claríssima que são os bibliotecários que têm competência para adquirir os fundos, e que a Câmara de cada localidade contribui com os recursos económicos para manter a biblioteca”, explicava ontem uma bibliotecária.
Em resposta à UPN, desde o dia 26 de Março nas oito bibliotecas públicas não se recebe qualquer jornal, já que os bibliotecários decidiram não se encarregar disso.
A ASNABI apresentou ontem uma queixa ao Ararteko navarro [Defensor do Povo], por entender que a Administração “usurpou” as suas funções e está “a ir contra o modo de funcionamento das bibliotecas desde há sessenta anos”.
O NaBai criticou a “atitude censora” da UPN, e os vereadores independentistas afirmam que o objectivo é a “censura ideológica”.
No que diz respeito à biblioteca pública de Barañain, a primeira em que a UPN impôs a sua proibição, continua-se a receber todos os jornais excepto o Gara, já que um grupo de amigos decidiu pagar a assinatura do Berria pelo menos durante três meses.
Iñaki VIGOR
Fonte: Gara
