ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, HIRU e EHNE responsabilizam o patronato e as instituições por provocarem uma crise cujas consequências os trabalhadores estão a sofrer.
Reunidos em conferência de imprensa em Bilbau, os representantes dos sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, HIRU e EHNE procederam à leitura de um comunicado redigido conjuntamente e no qual expõem as razões que os levaram a convocar uma greve geral nesta época de crise económica. Na opinião dos convocantes, trata-se de um “exercício de responsabilidade sindical”.
Recordaram os dados mais significativos desta crise caracterizada pela destruição do emprego (29 900 postos de trabalho no ano passado) e a precariedade do mesmo, que duplica a média europeia. Neste sentido, realçaram que metade das pessoas expulsas do mercado laboral trabalhava com contratos temporários.
Criticam a atitude do patronato perante esta realidade, sendo que se limita a exigir maior flexibilidade, menos controlo sobre a destruição do emprego e ainda maior facilidade nos despedimentos. Na opinião dos sindicatos convocantes, isto significa “mais cortes nos direitos laborais para reduzir custos e aumentar a margem de lucro à custa da parte mais débil, os trabalhadores e as trabalhadoras”.
No que diz respeito às instituições, recordaram que Euskal Herria se situa na cauda da Europa tanto em termos de pressão fiscal como de gastos sociais. Criticaram o facto de a falta de dinheiro, que é o argumento utilizado para não garantir uma protecção social suficiente, “vir à baila quando se trata de salvaguardar o volume de negócios dos empresários”. Criticaram igualmente o facto de que as únicas políticas adoptadas “se tenham traduzido em pacotes de medidas económicas para sanear e alimentar com dinheiro público as suas demonstrações de resultados”.
Os sindicatos abertzales responsabilizaram deste modo o patronato e as instituições por aprofundarem um modelo económico ao serviço dos interesses do capital e contra a maioria da sociedade. É precisamente a esta maioria social à qual se querem dirigir, “para dar uma resposta real e efectiva a uma crise que não gerámos mas que querem resolver à nossa custa”, “para sair à rua e exigir que se deixe de dar prioridade absoluta aos mesmos privilegiados de sempre”.
Reunidos em conferência de imprensa em Bilbau, os representantes dos sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, HIRU e EHNE procederam à leitura de um comunicado redigido conjuntamente e no qual expõem as razões que os levaram a convocar uma greve geral nesta época de crise económica. Na opinião dos convocantes, trata-se de um “exercício de responsabilidade sindical”.
Recordaram os dados mais significativos desta crise caracterizada pela destruição do emprego (29 900 postos de trabalho no ano passado) e a precariedade do mesmo, que duplica a média europeia. Neste sentido, realçaram que metade das pessoas expulsas do mercado laboral trabalhava com contratos temporários.
Criticam a atitude do patronato perante esta realidade, sendo que se limita a exigir maior flexibilidade, menos controlo sobre a destruição do emprego e ainda maior facilidade nos despedimentos. Na opinião dos sindicatos convocantes, isto significa “mais cortes nos direitos laborais para reduzir custos e aumentar a margem de lucro à custa da parte mais débil, os trabalhadores e as trabalhadoras”.
No que diz respeito às instituições, recordaram que Euskal Herria se situa na cauda da Europa tanto em termos de pressão fiscal como de gastos sociais. Criticaram o facto de a falta de dinheiro, que é o argumento utilizado para não garantir uma protecção social suficiente, “vir à baila quando se trata de salvaguardar o volume de negócios dos empresários”. Criticaram igualmente o facto de que as únicas políticas adoptadas “se tenham traduzido em pacotes de medidas económicas para sanear e alimentar com dinheiro público as suas demonstrações de resultados”.
Os sindicatos abertzales responsabilizaram deste modo o patronato e as instituições por aprofundarem um modelo económico ao serviço dos interesses do capital e contra a maioria da sociedade. É precisamente a esta maioria social à qual se querem dirigir, “para dar uma resposta real e efectiva a uma crise que não gerámos mas que querem resolver à nossa custa”, “para sair à rua e exigir que se deixe de dar prioridade absoluta aos mesmos privilegiados de sempre”.
Resposta massiva pela justiça social
Há sete anos que não tinha lugar uma greve geral com estas características. Foi em Julho de 2002, contra a Reforma Laboral do Governo espanhol, e que teve uma duração de dois dias.
Os sindicatos abertzales sublinharam a importância que assume neste momento de crise uma resposta massiva que reivindique a garantia de condições dignas para a classe trabalhadora.
Pretendem, neste sentido, que se converta num exercício de consciência de classe, “de solidariedade colectiva entre todas e todos os afectados por esta situação económica em que é a maioria da sociedade trabalhadora quem está a pagar uma crise que eles criaram”.
Os convocantes referiram três elementos-chave que em sua opinião são fundamentais para dar saída à situação actual: a defesa do emprego, políticas reais de distribuição da riqueza, e capacidade e instrumentos para decidir em Euskal Herria o modelo económico e social.
No final, insistiram na necessidade de colocar a maioria dos homens e das mulheres deste país no centro do debate político e social: “Porque essas são as necessidades que devem ter prioridade e devem ser efectivamente garantidas”.
Fonte: nafarroan.com