O bispo de Donostia, Juan María Uriarte, defendeu na segunda-feira, durante a participação no «Fórum Europa, Tribuna Euskadi», que a Igreja deve “promover o diálogo” para a resolução do conflito. O PP caiu-lhe em cima.
Entre outras declarações proferidas, Uriarte defendeu que, como bispo de Donostia, “não pode manifestar menos do que a sua proximidade humana e o seu consolo espiritual aos familiares dos 600 presos dispersos por mais de 50 prisões espanholas que sofrem riscos e quebrantos para os visitar”.
Mais à frente e respondendo a uma questão que lhe foi colocada, Uriarte comentou que o afastamento dos presos políticos bascos foi decidido “por razões políticas” e crê que as razões humanitárias requerem respeito, “por maiores que sejam os delitos que tenham cometido, além de que as suas famílias não devem pagar as consequências”.
Uriarte considerou ainda que os bispos bascos “não trataram com equidistância as vítimas e os presos” políticos bascos porque “o mais sério são os atentados contra a vida”. Nessa mesma linha, o bispo de Donostia mostrou-se convencido de que a organização armada, “com o tempo, não terá outro remédio senão abandonar as armas”.
O presidente do PP na CAB, Antonio Basagoiti, criticou as manifestações de Uriarte e afirmou que as suas declarações ou as de “outros dirigentes” da Igreja basca são “um obstáculo para a paz e para a liberdade”.
Na sua opinião, o posicionamento do bispo de Donostia, “além de ser uma imoralidade”, leva a que os partidos políticos que incidem nesta linha tenham “mais dificuldade em deslegitimar o terrorismo”. (sic)
Entre outras declarações proferidas, Uriarte defendeu que, como bispo de Donostia, “não pode manifestar menos do que a sua proximidade humana e o seu consolo espiritual aos familiares dos 600 presos dispersos por mais de 50 prisões espanholas que sofrem riscos e quebrantos para os visitar”.
Mais à frente e respondendo a uma questão que lhe foi colocada, Uriarte comentou que o afastamento dos presos políticos bascos foi decidido “por razões políticas” e crê que as razões humanitárias requerem respeito, “por maiores que sejam os delitos que tenham cometido, além de que as suas famílias não devem pagar as consequências”.
Uriarte considerou ainda que os bispos bascos “não trataram com equidistância as vítimas e os presos” políticos bascos porque “o mais sério são os atentados contra a vida”. Nessa mesma linha, o bispo de Donostia mostrou-se convencido de que a organização armada, “com o tempo, não terá outro remédio senão abandonar as armas”.
O presidente do PP na CAB, Antonio Basagoiti, criticou as manifestações de Uriarte e afirmou que as suas declarações ou as de “outros dirigentes” da Igreja basca são “um obstáculo para a paz e para a liberdade”.
Na sua opinião, o posicionamento do bispo de Donostia, “além de ser uma imoralidade”, leva a que os partidos políticos que incidem nesta linha tenham “mais dificuldade em deslegitimar o terrorismo”. (sic)
Na segunda à noite, para reivindicar os direitos dos presos, houve dezenas de mobilizações. Para citar algumas delas, em Laudio juntaram-se 52 pessoas, em Zaldibar 13, em Otxarkoaga 18, em Santurtzi 90, em Ataun 25, em Ondarroa 70 ou em Zaldibia 30. Em Berango juntaram-se 19, em Añorga 10, em Altza 24 e em Iurreta 45.
Notícia completa: Gara