segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Bildu sublinha que vai prosseguir a senda iniciada e que será uma força «imparável»

A coligação afirma que a resolução do Supremo «não é mais que a cobertura judicial da decisão política negociada entre PSOE e PP» e considera que tal representa «um insulto e um desprezo absoluto pela nova situação criada em Euskal Herria».

Vídeo: conferência de imprensa do Bildu (cas)

Bideoa: Bilduren prentsaurrekoa Bilbon (eus)

Jone Goirizelaia na Info7 Irratia
http://www.info7.com/2011/05/02/jone-goirizelaia-13/
A advogada - que não é do Eusko Alkartasuna! - faz uma leitura bastante crítica da decisão do Supremo Tribunal espanhol que proíbe a participação do Bildu nas eleições de 22 de Maio.

«Avaliação da ilegalização do Bildu», de Ezker Abertzalea

«A maioria sindical fez um apelo à mobilização para a próxima sexta-feira» (Gara)

Editorial do diário mexicano La Jornada: «Euskadi: persecución política» (lahaine.org)

«Alternatiba: Nem a Polícia, nem a justiça, nem os partidos da direita poderão travar esta maré de mudança que está a surgir em Euskal Herria» (Gara)

«Post 1984», de Julen ARZUAGA, jurista e membro do Observatório de Direitos Humanos

«O PNV suspende "toda a colaboração e apoio" para futuras iniciativas do Governo espanhol» (Gara)

«22-M exclusivo para mangantes, chorizos, ladrones y fascistas en el estado español» (boltxe.info)


Voto particular

Voto particular parcial

A coligação Bildu deu hoje uma conferência de imprensa em Bilbo para denunciar o atropelo que constitui a decisão, por parte do Supremo Tribunal espanhol, de proibir a participação da coligação nas eleições de 22 de Maio.

Na ocasião, os responsáveis máximos do EA, Pello Urizar, da Alternatiba, Oskar Matute, bem como o cabeça-de-lista do Bildu por Gipuzkoa, Martin Garitano, acompanhados por quase uma centena de candidatos e simpatizantes, afirmaram que vão prosseguir a senda iniciada até agora, que vão recorrer para o Tribunal Constitucional e que, no caso de este também proibir a sua participação eleitoral, irão apelar a instâncias europeias, por entenderem que estas «não permitirão o atropelo democrático negociado entre PSOE e PP», tendo acrescentado que solicitarão «a anulação das eleições».

Afirmaram ainda que solicitaram reuniões ao lehendakari, Patxi López, bem como ao PSE e ao PSN, e que estão a trabalhar em «diversas iniciativas» de «resposta», embora considerem que «a onda de contestação» deva ser liderada, «não pelo Bildu, mas pelos cidadãos».

Os responsáveis do Bildu mostraram-se convencidos de que estarão presentes nas próximas eleições e, depois de referirem que «o povo não quer uma nova situação de excepcionalidade eleitoral e de sequestro das instituições», advertiram que «estamos a tempo de evitar que se concretize».

Consideraram ainda que o auto do Supremo constitui «um escândalo do ponto de vista jurídico», e que deixa às claras «a mentira de uma alegada divisão de poderes em Espanha», pois «não é mais que uma cobertura judicial para a decisão política negociada entre PSOE e PP» para impedir a participação do Bildu nas eleições.
Notícia completa: Gara