O Bildu apresentou na quinta-feira uma moção na sessão plenária da Câmara de Elgoibar (Gipuzkoa) em que reclamava a libertação imediata dos cinco condenados pela Audiência Nacional espanhola no «caso Bateragune», entre os quais Arnaldo Otegi, habitante da localidade, e que a sentença ficasse sem efeito.
No terceiro ponto da moção, o Bildu solicitava o fim dos julgamentos políticos e o fim «dos obstáculos que se querem colocar à nova etapa» aberta em Euskal Herria.
A moção foi rejeitada com os votos do PNV, do PSE e do PP. O partido jeltzale alegou que não concordava com o preâmbulo do texto e apresentou uma outra moção em que acrescentou dois pontos nos quais se exigia à ETA o fim da sua actividade e a sua dissolução e que a Câmara expressasse o seu apoio a todos os cargos políticos «cujo livre exercício da política está limitado pela necessidade de conviver com protecção».
A proposta do PNV foi aprovada com os votos dos seus sete vereadores. O Bildu absteve-se e o PSE e o PP votaram contra.
TGVNa mesma sessão também foi abordada uma outra moção apresentada pelo Bildu em solidariedade com os cinco activistas anti-TGV que vão ser julgados a partir de 5 de Outubro, mas também foi rejeitada, pois só a coligação abertzale votou a favor. PNV, PSE e PP votaram contra e aprovaram um texto de apoio ao comboio de alta velocidade.
Fonte: Gara
A Ertzaintza deteve Sendoa Jurado, Jon Villanueva e Unai Frías na CM de Barakaldo
A detenção teve lugar pelas 20h00, segundo informa a Europa Press, depois de uma centena de pessoas se ter concentrado junto à Câmara Municipal de Barakaldo (Bizkaia) para apoiar os três jovens.
Estes acorrentaram-se à varanda da sede municipal. Antes deles, já tinha sido detido Asier Gómez Salazar, condenado no âmbito do mesmo processo.
Em Junho último, o Supremo Tribunal baixou de sete anos e meio para dois anos de prisão a pena decretada pela Audiência Nacional espanhola contra Sendoa Jurado, Unai Frías, Jon Villanueva e Asier Gómez, e para os quais o magistrado do Ministério Público solicitava 33 anos de prisão.Fonte: Gara
«Ante la detención de tres jóvenes de Barakaldo, y miembros de nuestro colectivo social», de Berri-Otxoak (Plataforma por los Derechos Sociales y contra la Exclusión Social) (kaosenlared.net)
Declarado improcedente o despedimento do ex-preso Joseba Etxezarreta
O ex-preso político Joseba Etxezarreta pediu a sua reincorporação na Telefónica, empresa em que trabalhava antes de ser encarcerado, depois de ser posto em liberdade.De acordo com a resolução judicial, divulgada pelo sindicato LAB, «a ausência do queixoso no trabalho não pode ser entendida como consequência da sua vontade deliberada».
«Bem pelo contrário, torna-se inquestionável que tal resultou do cumprimento de uma condenação penal, o que é dificilmente compatível com o conceito de 'voluntariedade', sendo antes com o de 'obrigatoriedade'», acrescenta.
O LAB, que defendeu «sempre» a readmissão do ex-preso político, fê-lo por considerar que «não existiu um abandono voluntário do posto de trabalho» – a Telefónica tinha notificado o ex-preso do seu despedimento precisamente com o argumento de que «tinha abandonado o seu posto de trabalho».
Fonte: Gara