segunda-feira, 11 de abril de 2016

A Etxerat denuncia o veto a Jone Artola e a criminalização da associação

Na semana passada, um tribunal de Bilbo considerou justificado o veto do delegado do Governo espanhol na Comunidade Autónoma Basca, Carlos Urquijo, à nomeação de Jone Artola, em 2013, como txupinera da Aste Nagusia bilbaína [a que lança o foguete nas festas]. Na sexta-feira, a Etxerat considerou «extremamente grave» este facto, na medida em que dá razão à perseguição movida pelo delegado à membro da comparsa Txori Barrote e antiga porta-voz da Etxerat.

Numa conferência de imprensa na capital biscainha, representantes da Etxerat denunciaram a criminalização da associação, bem como a perseguição movida a Jone Artola por ter sido sua porta-voz. Ao referir-se à Etxerat para justificar o veto, disse Patricia Vélez, o tribunal «procura criminalizar um trabalho legal e legítimo e desprestigiar a nossa associação e todas as pessoas que representamos».

Por outro lado, Urtzi Errazkin criticou as declarações recentes do lehendakari Urkullu sobre a política de dispersão – reconheceu aspectos positivos nessa política –, considerando-as «graves e injustificáveis».

Depois de recordar as 16 vítimas mortais provocadas pela dispersão, Errazkin afirmou que fazer 800 ou 400 quilómetros é igualmente «dispersão» e que, em ambos os casos, os direitos dos familiares são violados. / Ver texto da conferência de imprensa em etxerat.eus