É verdade que Obama se manifestou contra a prisão de Guantánamo. Até prometeu que a fecharia durante o seu primeiro ano na presidência. Mas está a terminar o seu segundo mandato e Guantánamo continua operacional. Nos seus oito anos de presidência, os direitos humanos made in USA foram exportados para a Líbia, Síria, Honduras, Ucrânia e outras paragens. E para a comunicação social de regime, é quem resiste ao imperialismo que merece condenação. (avante.pt)
«A Argentina depois do golpe brando – A marcha apressada do capitalismo mafioso» (resistir.info)
[De Jorge Beinstein] Na Argentina começa formar-se um regime autoritário com aparência constitucional, uma convergência mafiosa de camarilhas empresariais, judiciais e mediáticas monitorada pelo aparelho de inteligência dos Estados Unidos. Mas o que demonstram os primeiros meses deste processo é que a tentativa tropeça com numerosas dificuldades que ameaçam convertê-la numa gigantesca crise de governabilidade. O contexto do seu desenvolvimento é uma recessão económica que se vai aprofundando rumo à depressão, ou seja, um funcionamento económico de baixa intensidade, com altas taxas de desemprego, salários reais muito reduzidos e baratos em dólares.