Milhares de pessoas – 12 mil de acordo com os organizadores – deram hoje, nas ruas de Gasteiz, uma resposta colectiva à «violência machista», recordando que não se trata de um «problema isolado» mas, sim, de uma questão estrutural, e que é necessário lutar «contra o sistema patriarcal e capitalista» que está na sua origem.
Convocada pelo movimento feminista de Euskal Herria sob o lema «11 ataques, 12 respostas», a manifestação de hoje recebeu o apoio de mais de 250 organizações, e, pela sua dimensão, assumiu um carácter histórico.
A mobilização partiu da Praça de Bilbau e, depois de percorrer várias artérias da capital alavesa, chegou à Praça da Virgem Branca, onde decorreu o acto final. Ali, foi feita especial menção às mulheres que estão presas e às refugiadas, bem como a Natalie Van Put, assassinada esta semana em Bidarte (Lapurdi). Um dos aspectos sublinhados foi o carácter estrutural que a violência contra as mulheres assume na sociedade, que não se limita às agressões físicas.
Contra este cenário, contra uma sociedade que sujeita as mulheres a diversos tipos de violências, em diferentes espaços e contextos, para «acabar com o machismo e alcançar a igualdade entre homens e mulheres», o movimento feminista basco disse que irá continuar a trabalhar: «Responderemos com força, com mobilizações, interpelaremos as instituições, estabeleceremos protocolos, criaremos redes de assistência e utilizaremos a pedagogia», salientaram. / Ver: Berria e naiz
sábado, 9 de abril de 2016
Milhares repudiaram em Gasteiz a violência contra as mulheres
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