No total, são 3200 euros para participantes em mobilizações em Iruñea e Gasteiz. Numa altura em que o questionamento social do TGV se nota mais, tenta-se silenciar os opositores «a golpe de multas e mordaça», afirma o Mugitu, que irá continuar a mobilizar-se «até parar definitivamente este absurdo comboio elitista, anti-social, ruinoso e destruidor», alheio às verdadeiras necessidades das populações.
Numa nota, o Mugitu!, movimento de desobediência civil contra o TGV, revela que, nas últimas semanas, os opositores a este projecto receberam várias multas: sete sanções administrativas (3200 euros no total), que lhes foram aplicadas ao abrigo da Lei de Segurança dos Cidadãos, tanto na versão antiga («Lei Corcuera») como na moderna, aprovada pelo PP (Lei da Mordaça).
Cinco destas multas foram recebidas por participantes na marcha ciclista contra o TGV realizada no Verão passado, na sequência da carga da Polícia Municipal, apoiada pela Ertzaintza, nas ruas de Gasteiz. As outras duas multas foram recebidas por pessoas que participaram no acorrentamento à varanda da Deputação de Nafarroa, em Novembro de 2013. Ambas tinham sido julgadas e absolvidas das acusações de resistência à autoridade e desobediência.
Acção do Mugitu em Iruñea (Novembro de 2013)Ver: ahotsa.info e lahaine.org
segunda-feira, 4 de abril de 2016
O Mugitu denuncia mais multas contra opositores ao TGV
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