Todos os fins-de-semana, centenas de pessoas fazem-se à estrada para visitar os presos políticos bascos. Mas também há muitas que não podem viajar. O jornalista Sergio Labaien, do ahotsa.info, foi ao bairro operário, lutador e solidário da Txantrea, em Iruñea [Pamplona], falar com quatro famílias para quem a dispersão é uma barreira difícil de ultrapassar.
Os 11 presos políticos bascos do bairro da Txantrea encontram-se em cárceres dos estados espanhol e francês, a uma distância média de casa de 760 quilómetros. A política de dispersão provoca acidentes, perdas de visitas, avultadas despesas e dificuldades de conciliação familiar. Para os familiares com problemas graves de saúde e de idade avançada, a dispersão torna-se uma barreira quase sempre intransponível, impedindo-os de ver os presos políticos.
Reportagem da AhotsaMais informação: ahotsa.info
Ver também: «Uma manifestação reclama na Txantrea o fim da dispersão» (naiz)
sábado, 16 de abril de 2016
Dispersão: a odisseia de centenas de famílias que lutam para se ver
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