«O Banco Santander, que no ano passado lucrou 5966 milhões de euros, mais três por cento do que no ano anterior, anuncia que vai despedir uma parte dos seus funcionários e reduzir os seus Serviços Centrais, tudo isso para fazer frente à "crise", por causa do contexto económico e do aumento de custos», afirma o LAB numa nota. Para o sindicato abertzale, é escandaloso que aqueles que provocaram a crise - que levou milhares ao desemprego, à pobreza e aos despejos - queiram valer-se dessa crise para despedir ainda mais.
O LAB sublinha que, no Banco Santander, os lucros permanecem no patamar dos milhares de milhões ano após ano e que a sua presidente, Ana Botín, «meteu ao bolso» nada menos que 9,8 milhões de euros em 2015 (mais dez por cento que em 2014). Porque «apenas pensam nos lucros», prosseguem com a política de destruição de emprego e de castigo dos clientes, afirma o sindicato, que qualifica as medidas de reestruturação anunciadas no maior grupo financeiro do Estado espanhol como uma «agressão aos trabalhadores».
O LAB exige soberania para Euskal Herria, para que ali se decidida, e considera necessário criar um quadro próprio de relações laborais que impossibilite actuações deste tipo e em que a banca, os grandes empresários e os ricos sejam obrigados a contribuir como lhes corresponde, no contexto de uma política de distribuição da riqueza mais justa. / Ver: lab.eus
sábado, 2 de abril de 2016
LAB considera «escandalosos» os despedimentos anunciados pelo Santander
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