A mobilização, convocada pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), percorreu as ruas de Errekalde ontem ao fim da tarde. Foi o elemento principal do Amnistia Eguna, um dia repleto de iniciativas no bairro bilbaíno, sobretudo no Etxarri gaztetxea.
Seguindo uma faixa em que se lia «Amnistia», os manifestantes gritaram várias palavras de ordem a favor da amnistia e afirmaram uma e outra vez que «a luta é o único caminho» [borroka da bide bakarra]. No acto político que se seguiu à mobilização [ver conteúdo em baixo], representantes do MpA afirmaram que não aceitam «a paz falsa dos que vieram para fazer a guerra» e que «não haverá paz até que todos os perseguidos políticos estejam livres na rua e o povo basco tenha todos os direitos que lhe assiste».
O delegado do Governo espanhol, Carlos Urquijo, afirmou ter enviado um ofício à AN espanhola em que solicitava a proibição de diversas actividades programadas para o Amnistia Eguna, mas a Procuradoria disse não ter recebido tal ofício. Tendo isso em conta, bem como o facto de recentemente seis membros do MpA terem sido intimados a depor na AN espanhola, os representantes do MpA fizeram questão de sublinhar que essas medidas não «os irão calar». Três patrulhas da Ertzaintza apareceram na rotunda de Ametzola, mas não intervieram.
Apesar das proibições da Câmara Municipal de Bilbo, previa-se que as bandas Vomitando Desperdizios, Habemus Papam e Pablo Hasél actuassem ontem à noite no Etxarri gaztetxea. / Ver: Berria
Ver: «2000 pessoas a favor da Amnistia em Errekalde (comunicado e fotos)» [eus. e cas.] (amnistiaskatasuna)
domingo, 3 de abril de 2016
Cerca de 2000 pessoas manifestaram-se a favor da amnistia em Bilbo
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