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Artajo e Asurmendi são considerados militantes da organização política EGI (Euzko Gaztedi Indarra), próxima ao Partido Nacionalista Basco, então ilegal. De acordo com um informe da Polícia Nacional espanhola, a homenagem poderia constituir um crime de «enaltecimento ou apologia do terrorismo».
A associação Ahaztuak 1936-1977 critica esta identificação da luta antifranquista com «comportamentos criminosos» e que se chame «terroristas» a quem se opunha ao regime ditatorial franquista. «Os guardiães do “modelo espanhol de impunidade” decidem quem pode e quem não pode ser recordado, quem é um democrata de sempre e quem não o é», afirma a associação.
Para a Ahaztuak, a proibição da concentração agendada para dia 6 constitui um ataque à liberdade de expressão por parte de quem faz a «apologia do franquismo». Insiste a associação que prestar homenagem a Artajo e Asurmendi é «um dever», um claro sinal de «enaltecimento e apologia da resistência antifascista». «O crime imperdoável seria esquecermo-nos deles», afirma. / Ver: ahotsa.info