No discurso perante a assembleia geral de delegados do LAB, que se realizou esta quinta-feira, 14, no frontão Atano III, em Donostia, a secretária-geral, Ainhoa Etxaide, afirmou que o sindicato quer ser o «pior pesadelo» da Confebask, que «sonha com um mercado de trabalho sem sindicatos», e fez um apelo à luta para acabar com a «situação cómoda» em que o patronato se encontra.
Etxaide insistiu na ideia de que o LAB tem de ser «um obstáculo para o patronato», defendeu a necessidade de «disputar ao poder económico» a sua hegemonia e admitiu a importância das «alianças», que serão «determinantes para alcançar objectivos».
Afirmando a necessidade de um sindicalismo «desobediente e rebelde», salientou a importância da luta contra a precariedade, afirmando: «não estamos dispostos a ser condenados à miséria». Defendeu também a luta sindical como meio para «transformar a sociedade» e destacou que o LAB «não quer um capitalismo mais amável e suportável, mas criar um novo modelo económico, político e social».
Etxaide reiterou a aposta na luta pela negociação colectiva e os acordos, e avisou que o LAB não deixará que «se normalize uma situação social que não o é». Neste sentido, anunciou um conjunto de mobilizações, que têm como datas destacadas 28 de Abril, 1 de Maio e 28 de Maio.
Finda a assembleia, os delegados sindicais participaram numa manifestação até à Praça Easo, com o lema «Langileok martxan. Actívate contra la precariedad».
Reportagem e excerto da intervenção de EtxaideVer: lab.eus (com excertos em eus. e cas.) e lab.eus / Ver: naiz