
Depois de retirada a placa que honrava o ministro da Justiça do primeiro Governo de Franco, sob cujo mandato foram mortas mais de 50 mil pessoas, o presidente da Câmara, Joseba Asiron, recolheu-a e dirigiu-se a um atril, de onde defendeu que a eliminação deste nome franquista «era uma dívida para com o povo de Iruñea».
A batalha pela retirada deste nome da toponímia iruindarra foi bastante longa. Durante a governação de Yolanda Barcina, várias plataformas exigiram que se pusesse fim à exaltação da figura de Tomás Domínguez de Arévalo, ministro franquista nomeado em plena guerra, por violar a Lei da Memória Histórica. Não obstante, a UPN esquivou-se à aplicação dessa lei afirmando que o nome da praça fazia menção ao título (Conde de Rodezno) e não à personagem histórica.
Entre a centena de pessoas que se concentraram para assistir ao acto encontrava-se Josefina Lamberto, irmã de Maravillas Lamberto, «a florzita de Larraga», que foi violada e assassinada pelos fascistas em Agosto de 1936.
Reportagem: Askatasun plaza [Berria TB]Ver: naiz e Berria