Depois de no dia 19 de Julho, a pedido do EA e da esquerda abertzale, ter decorrido o primeiro encontro entre o Aralar com as duas forças abertzales que subscreveram a 20 de Junho, em Bilbo, o documento «Bases de un acuerdo estratégico entre fuerzas políticas independentistas», nesta terça-feira, através de um comunicado conjunto, as três forças políticas informaram que tinham mantido um novo encontro durante a parte da manhã, num ambiente de «respeito mútuo». Adiantaram que já marcaram uma nova data para continuar com as conversações políticas que estão a levar a cabo.
Documentos do Aralar
«Na reunião, que ficara marcada após o encontro de 19 de Julho, debateu-se o documento «Bases de un acuerdo estratégico entre fuerzas políticas independentistas - rubricado pelo EA e pela esquerda abertzale no palácio Euskalduna, em Bilbau, no passado dia 20 de Junho - e outras reflexões apresentadas pelo EA e pela Ezker Abertzalea. Para além disso, foram analisados os documentos sobre "pacificação" e "direito a decidir" apresentados pelo Aralar. No encontro também se abordaram diferentes aspectos da colaboração política entre as três forças abertzales», explicaram.
A curta nota enviada aos meios de comunicação terminava dando conta de que o encontro mantido pelas três forças políticas finalizou com a intenção de dar continuidade às conversações numa data e num local a determinar proximamente.
Convém recordar que no dia 20 de Junho, no palácio Euskalduna, em Bilbo, foi apresentado à sociedade, na presença de dirigentes da esquerda abertzale e do Eusko Alkartasuna, bem como de centenas de militantes de ambas as forças abertzales, o documento «Bases de un acuerdo estratégico entre fuerzas políticas independentistas», no qual se define como objectivo a criação de um Estado basco e como prioridade a superação do conflito político.
Dois dias depois, estas duas forças convidaram o Aralar a «iniciar conversações oficiais e chegar a acordos» sobre o referido documento, que, tal como adiantaram durante a sua apresentação, conta nas suas características com a vocação para encontrar apoios mais amplos.
O Aralar não rejeitou o convite, embora tenha anunciado a sua intenção de debater também outras questões, ao mesmo tempo que alertava para «carências» no documento estratégico. Desde então, as três forças políticas já mantiveram três encontros, procurando manter as vias abertas para um diálogo permanente.
Estes encontros alargaram-se a partidos como a Alternatiba, e existe também a intenção de os manter também com o PNV, que ainda não deu uma resposta ao convite que lhe foi endereçado e manifestou reticências quanto à possibilidade de se reunir com ambas as forças ao mesmo tempo.
O Aral
ar critica a Procuradoria, que pede ano e meio de prisão para Tasio Erkizia
Depois de se ter ficado a saber que a Procuradoria da Audiência Nacional pede 10 anos de prisão para 43 bascos, o Aralar afirmou que «as pessoas detidas em Segura e todas as pessoas que foram detidas após essa operação são representantes de um órgão político e que, como tal, o Estado e o Governo espanhol estão a criminalizar ideias e actividades políticas através da Procuradoria».
Entretanto, nesta terça-feira soube-se que a Procuradoria espanhola pede ano e meio de prisão para o histórico militante abertzale Tasio Erkizia por participar num acto em memória de «Argala», em Arrigorriaga (Bizkaia).
Fonte: Gara
Documentos do Aralar
«Na reunião, que ficara marcada após o encontro de 19 de Julho, debateu-se o documento «Bases de un acuerdo estratégico entre fuerzas políticas independentistas - rubricado pelo EA e pela esquerda abertzale no palácio Euskalduna, em Bilbau, no passado dia 20 de Junho - e outras reflexões apresentadas pelo EA e pela Ezker Abertzalea. Para além disso, foram analisados os documentos sobre "pacificação" e "direito a decidir" apresentados pelo Aralar. No encontro também se abordaram diferentes aspectos da colaboração política entre as três forças abertzales», explicaram.
A curta nota enviada aos meios de comunicação terminava dando conta de que o encontro mantido pelas três forças políticas finalizou com a intenção de dar continuidade às conversações numa data e num local a determinar proximamente.
Convém recordar que no dia 20 de Junho, no palácio Euskalduna, em Bilbo, foi apresentado à sociedade, na presença de dirigentes da esquerda abertzale e do Eusko Alkartasuna, bem como de centenas de militantes de ambas as forças abertzales, o documento «Bases de un acuerdo estratégico entre fuerzas políticas independentistas», no qual se define como objectivo a criação de um Estado basco e como prioridade a superação do conflito político.
Dois dias depois, estas duas forças convidaram o Aralar a «iniciar conversações oficiais e chegar a acordos» sobre o referido documento, que, tal como adiantaram durante a sua apresentação, conta nas suas características com a vocação para encontrar apoios mais amplos.
O Aralar não rejeitou o convite, embora tenha anunciado a sua intenção de debater também outras questões, ao mesmo tempo que alertava para «carências» no documento estratégico. Desde então, as três forças políticas já mantiveram três encontros, procurando manter as vias abertas para um diálogo permanente.
Estes encontros alargaram-se a partidos como a Alternatiba, e existe também a intenção de os manter também com o PNV, que ainda não deu uma resposta ao convite que lhe foi endereçado e manifestou reticências quanto à possibilidade de se reunir com ambas as forças ao mesmo tempo.
O Aral
ar critica a Procuradoria, que pede ano e meio de prisão para Tasio ErkiziaDepois de se ter ficado a saber que a Procuradoria da Audiência Nacional pede 10 anos de prisão para 43 bascos, o Aralar afirmou que «as pessoas detidas em Segura e todas as pessoas que foram detidas após essa operação são representantes de um órgão político e que, como tal, o Estado e o Governo espanhol estão a criminalizar ideias e actividades políticas através da Procuradoria».
Entretanto, nesta terça-feira soube-se que a Procuradoria espanhola pede ano e meio de prisão para o histórico militante abertzale Tasio Erkizia por participar num acto em memória de «Argala», em Arrigorriaga (Bizkaia).
Fonte: Gara
