segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Leituras
«Vigilando al vigilante», de Julen ARZUAGA, Giza Eskubideen Behatokia (Observatório de Direitos Humanos)
"Os abusos policiais são habituais em Euskal Herria, especialmente no período estival, quando os políticos ‘deixam a gestão da coisa pública nas mãos da sua polícia’, segundo afirma Arzuaga, que apresenta alguns dos inúmeros exemplos de arbitrariedade, sendo que ‘os guardiães da norma são, para além disso, os seus transgressores’ - exemplos que ilustram a necessidade de uma reflexão sobre a missão das Forças de Segurança".
«Aupa, Arnaldo», de Carlo FRABETTI, escritor e matemático
"Tão selectivo e tão cirúrgico se tornou o fascismo que até promulga leis aplicáveis a um único caso, para ilegalizar um único partido; e só o faz se estritamente necessário, isto é, se esse partido representa uma oposição real à barbárie capitalista e goza de um amplo apoio popular. (...) Não, não estão sozinhos. Cada vez são mais as pessoas, dentro e fora de Euskal Herria, que reconhecem que o denominado conflito basco apenas se pode resolver através da negociação e do diálogo, e que nesse diálogo imprescindível a esquerda abertzale é um interlocutor fundamental".
«La debilidad de un gobierno», de Antonio ALVAREZ-SOLÍS, jornalista
"Madrid e os seus coadjuvantes na Catalunya e Euskadi estão a jogar uma partida néscia na qual clamam contra a intransigência e, ao mesmo tempo, vão apodrecendo as poucas ferramentas autonómicas que ainda são utilizáveis. Governar com as forças da ordem pública, os juízes e a organização militar não é governar."