quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mais de 6000 espectadores viram a pastoral «Xahakoa»


No domingo passado, após a terceira e última representação, a pastoral de Barkoxe (Zuberoa) fez as malas e abalou com destino a Larraine (Zuberoa). Vista no total por mais de 6000 espectadores, 2000 dos quais na última representação, a pastoral de Barkoxe entrou no grupo das que «tocaram» o público. Se para alguns foi «expressiva» e se para os puristas se notou essencialmente a influência crescente das comédias musicais, a verdade é que a pastoral Xahakoa, dedicada a Alexis Etxekopar (aliás Attuli), não deixou ninguém indiferente.

«Enfim, uma pastoral onde não se adormece!» afirma Ximun, divertido. Apaixonados pelas pastorais os amigos de Ximun conseguiram-no «treinar» este ano, prometendo-lhe «uma pastoral participativa». E o público fê-lo com prazer. Assim, a entrada dos nazis foi copiosamente apupada, enquanto as danças foram aprovadas.

Com uma capacidade para 2200 espectadores (quando as pastorais são geralmente capazes de receber mais de 3000), o público encontrava-se naturalmente mais perto do palco, «acarinhando». Como os Joanes, os espectadores de Barkoxe «entraram na história de Barkoxe». As canções e a pesquisa que elas representam são uma homenagem vibrante a Attuli*.
Ver na sequência: «Os puristas, menos convencidos»

Clémence LABROUCHE
Notícia completa: lejpb - EHko_kazeta

* Alexis Etxekopar Attuli (Barkoxe, 1924-2005), poeta e autor de canções.