Milhares de pessoas manifestaram-se em Donostia em defesa dos direitos de Euskal Herria. «Enchemos as ruas para que sejam respeitados os direitos dos bascos e para transmitir uma mensagem de esperança e de alegria aos que acreditam num futuro abertzale e de esquerda», salientaram no final da marcha.
A manifestação partiu às 17h40 do Boulevard seguindo uma faixa onde se lia «Euskal Herriaren eskubideen alde» [pelos direitos de Euskal Herria], levada pelo grupo de cidadãos convocantes.
Pôde-se ver ikurriñas e bandeiras de Nafarroa ao longo do percurso da manifestação, na qual se pediu respeito pelos direitos dos presos, pelos símbolos de Euskal Herria e pelas suas próprias decisões.
No término da manifestação, que ocorreu na Praça Okendo, Iñaki Egaña e Iratxe Retolaza leram um texto em euskara e castelhano, tendo dito que «encheram as ruas para que sejam respeitados os direitos dos bascos e para transmitir uma mensagem de esperança e de alegria aos que acreditam num futuro abertzale e de esquerda».
Depois de afirmarem que «nem a bandeira tricolor nem a espanhola são as nossas bandeiras», sublinharam que «queremos as nossas próprias selecções desportivas, o nosso património, gerir os nossos recursos sem imposições, de Madrid, Paris, Bruxelas ou Washington».
Exigiram um país «livre e soberano, que trate os outros estados de igual para igual».
Fonte: Gara
Note-se que a Procuradoria espanhola e a associação de extrema-direita Dignidad y Justicia tinham solicitado a proibição desta mobilização, argumentando que a convocatória era uma forma «encoberta de homenagem à ETA e ao seu meio». O juiz da AN espanhola Fernando Andreu autorizou-a.
-A manifestação partiu às 17h40 do Boulevard seguindo uma faixa onde se lia «Euskal Herriaren eskubideen alde» [pelos direitos de Euskal Herria], levada pelo grupo de cidadãos convocantes.
Pôde-se ver ikurriñas e bandeiras de Nafarroa ao longo do percurso da manifestação, na qual se pediu respeito pelos direitos dos presos, pelos símbolos de Euskal Herria e pelas suas próprias decisões.
No término da manifestação, que ocorreu na Praça Okendo, Iñaki Egaña e Iratxe Retolaza leram um texto em euskara e castelhano, tendo dito que «encheram as ruas para que sejam respeitados os direitos dos bascos e para transmitir uma mensagem de esperança e de alegria aos que acreditam num futuro abertzale e de esquerda».
Depois de afirmarem que «nem a bandeira tricolor nem a espanhola são as nossas bandeiras», sublinharam que «queremos as nossas próprias selecções desportivas, o nosso património, gerir os nossos recursos sem imposições, de Madrid, Paris, Bruxelas ou Washington».
Exigiram um país «livre e soberano, que trate os outros estados de igual para igual».
Fonte: Gara
Note-se que a Procuradoria espanhola e a associação de extrema-direita Dignidad y Justicia tinham solicitado a proibição desta mobilização, argumentando que a convocatória era uma forma «encoberta de homenagem à ETA e ao seu meio». O juiz da AN espanhola Fernando Andreu autorizou-a.
A este propósito: «Procuradoria», de Olaso
Não se pode deixar de reconhecer à Procuradoria da Audiência Nacional espanhola rasgos de sinceridade. Agora reconhece que manifestar-se «pelos direitos de Euskal Herria» é, nem mais nem menos, que uma forma encoberta de «homenagear a ETA e o seu meio». É uma questão de conceito, mas é curioso saber que essa procuradoria atribui à ETA a defesa dos direitos do povo basco. No mínimo, curioso.