Esta não é, infelizmente, uma realidade nova no nosso país, tratando-se antes de algo há muito conhecido. O Estado utiliza mecanismos de controlo para silenciar as vozes que lhe fazem frente. Querem as ruas silenciosas, para dar uma falsa aparência de normalidade. Não querem que as paredes das ruas tenham vida, porque as cores diferentes põem em causa o seu status quo. A repressão económica visa atemorizar as pessoas, sobrecarregando-as financeiramente.
Por isso, temos de assumir como nossa esta situação injusta, torná-la nossa e mudá-la. As ruas são o altifalante do povo e temos de ser todos nós, da forma que pudermos, a levar isto para a frente. Nas ruas, queremos vozes, gritos, clamores; verdes, roxos, vermelhos… queremos ver a pintura para lá do censor. O teu apoio e a tua ajuda são necessários. Estes três habitantes de Erromo precisam deles. E lembra-te: quando se viola o direito à liberdade de expressão, todos nós somos atingidos.
Fonte: etengabe
ERREPRESIOARI STOP, ELKARTASUNA!
O grupo Siroka, censurado na ETB por levar um crachá a favor dos presos
Na sua página on-line, o grupo biscainho fez saber que iam ser entrevistados no programa «Arratsaldero», da EiTB, quando o director do programa pediu à vocalista que retirasse o pin que levava e no qual se lia «Euskal Presoak Euskal Herrira». Como esta se recusou a retirar o pin solidário com os presos, o grupo foi convidado a abandonar o programa.
Na nota que publicaram na sua página, os Siroka denunciam a atitude fascista da EiTB, que afirmam «ser bem conhecida, mas que seria bom que passasse a ser uma coisa do passado».
Fazem também questão de sublinhar, «como já o fizeram tantas vezes, tanto no domínio público como privado,» o seu «firme compromisso com o respeito pela defesa dos direitos dos presos e dos refugiados bascos».
Fonte: Koska Irratia«Bihotzetatik zintzilik» - Siroka
Euskal presoak Euskal Herrira. Beti zuekin!
