Numa conferência de imprensa que ontem deram em Donostia, o candidato a deputado geral de Gipuzkoa, Martin Garitano, e os representantes nas Juntas Enrique Martínez, Julene Alberdi e Oscar Usetxi fizeram o balanço dos contactos que mantiveram com os restantes partidos com vista à formação do novo governo foral.
Posteriormente, os jornalistas abordaram as «moções de condenação» à ETA que o PP anda a promover. «Não vamos entrar em provocações», respondeu Garitano. «Nós temos uma posição estabelecida de antemão, pública, notória, concisa, concreta, sincera e sem ambiguidades, e vamos manter a posição que estabelecemos», indicou. E disse ainda que «tudo o resto é fogo de artifício para tentar bloquear a política em Euskal Herria».
O candidato a deputado geral insistiu na ideia de que o Bildu pretende «avançar no processo de normalização política e de paz», pelo que não compreende que «alguém com sentido de responsabilidade política possa colocar entraves» a esse processo.
Enrique Martínez acrescentou que, pelo que puderam ler na imprensa, não é a questão das vítimas que justifica estas moções, tratando-se antes de uma acção direccionada contra o Bildu, o que dá a entender «uma utilização clara das vítimas para forçar posicionamentos políticos».
Ana ABARIZKETA
Ver: Gara
Tasio (Gara)
A UPN consegue a Presidência do Parlamento para Alberto Catalán, depois de um acordo com o PSN, mas não consegue o segundo objectivo, o de «correr com o Bildu da Mesa», nas palavras de Yolanda Barcina. Para tal, dividiu os seus votos, mas isso não foi suficiente para a soma de Nafarroa Bai, Bildu e Izquierda-Ezkerra.
Análise política de Txelui Moreno (Info7 Irratia)
Entre outros temas, o porta-voz da esquerda abertzale aborda o que se passou esta semana na composição das Juntas Gerais de Araba, Bizkaia e Gipuzkoa, bem como na constituição da Mesa de Porta-vozes do Parlamento de Nafarroa.