terça-feira, 14 de junho de 2011

Denunciam a situação de Gojeaskoetxea na prisão de Villepinte

A situação de isolamento em que se encontra o preso basco Ibon Gojeaskoetxea foi denunciada ontem pela sua companheira. É o único preso basco na prisão de Villepinte (França), desde que há duas semanas um preso basco saiu deste cárcere e foi extraditado para Espanha.
Gojeaskoetxea, o seu advogado e familiares têm contactado com os responsáveis da prisão e com os juízes, de forma a encontrar uma via para acabar com o isolamento, mas sem resultados. Ainda por cima, de acordo com a companheira do preso basco, este tem sido alvo de maus-tratos, infligidos por um funcionário prisional.

Gojeaskoetxea já se reuniu com a direcção da prisão, e até agora o tratamento tinha sido «correcto», mas da última vez a atitude da direcção mudou por completo, afirmou a companheira do preso; «ia ficar sem visitas, e também lhe fizeram ameaças».
Há alguns dias, mudaram Gojeaskoetxea para outra cela, e no início, quando o fizeram sair, não o deixaram levar grande coisa. Aos poucos, trouxeram-lhe algumas coisas, mas não o computador nem outros objectos pessoais. A namorada diz que Gojeaskoetxea está bastante preocupado com a forma como tem sido tratado nos últimos dias.
Mobilizações
A situação de Gojeaskoetxea será denunciada nos próximos dias em Bilbo; na ponte de San Anton haverá uma concentração. E também serão enviadas cartas de protesto aos juízes franceses.
Fonte: Berria

Repressão: Dois estudantes na AN espanhola por causa de um relatório da Polícia Municipal de Santurtzi
Tal como foi divulgado pelo Movimento pró-Amnistia, em Janeiro do ano passado dois estudantes foram identificados pela Polícia Municipal de Santurtzi (Bizkaia) por estarem a afixar uma faixa no seu local de ensino. Depois disso, a Polícia enviou para a Audiência Nacional espanhola um relatório em que os acusava de «enaltecimento do terrorismo».
Assim, no dia 27 de Janeiro deste ano os dois estudantes em causa tiveram de comparecer no tribunal especial de Madrid, para depor no «caso da faixa».
Hoje, o Movimento pró-Amnistia deu a conhecer o pedido do Ministério Público: para um dos estudantes, 45 horas de prestação de serviços à comunidade; para o outro, 45 horas de trabalho.
Fonte: Gara