Familiares de vítimas do franquismo e colectivos que se dedicam à recuperação da memória homenagearam no sábado os 2300 prisioneiros republicanos que construíram a estrada Igari-Bidankoze.
Gara, Igari-Bidankoze * E.H.
Diversos colectivos que se dedicam à recuperação da memória histórica, provenientes de todo o Estado espanhol, juntaram-se no sábado passado nos Pirinéus de Nafarroa. Um encontro para recordar os 2300 prisioneiros republicanos que foram obrigados a trabalhar, entre 1939 e 1941, por ordem das autoridades franquistas, na construção da estrada que une as localidades de Igari e Bidankoze (Nafarroa).
Às 12h30, o jornalista Juan Kruz Lakasta deu início à homenagem, que decorreu junto ao monólito do alto que separa os dois municípios e onde se reuniram os familiares dos prisioneiros que ali foram escravizados.
Os familiares foram sempre apoiados pelas diversas organizações que se deslocaram ao vale de Erronkari. Entre estas, destaque para a presença da associação de vítimas La Barranca (La Rioja), o grupo Lau Haizetara Gogoan, o Collectiu Republicà del Baix Llobregat e a associação Memoriaren Bideak, organizadora da emotiva homenagem.
Participaram também na homenagem os músicos Fermín Balentzia e Xabier Barriola, e o bertsolari Aimar Karrika, que esteve acompanhado pelo txistulari Xanti Begiristain e o dantzari Gorka Mediavilla.
Fonte: SareAntifaxista