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Cada qual tinha o seu lema: o de Arantza era «Isolamendurik ez!» (Não ao isolamento); o de Bera, «Biziarteko zigorrik ez!» (Não à pena perpétua); o de Etxalar, «Iheslariak etxerat!» (Os refugiados para casa); o de Igantzi, «Euskal presoak etxerat!» (os presos bascos para casa); e o de Lesaka, «Iñaki askatu!» (Liberdade para Iñaki) - lema que aludia à situação de um dos filhos da terra, Iñaki Fagoaga, que já cumpriu três quartos da pena e que, como tal, devia estar cá fora.
Por volta do meio-dia, os diferentes grupos alcançaram o cume do monte Frain; ali, decorreu um acto, que começou ao som da txalaparta e prosseguiu com um aurresku em honra dos familiares e amigos dos presos e refugiados da comarca. Depois, um membro do Movimento pró-Amnistia tomou a palavra, para afirmar que a política penitenciária a que os presos políticos bascos são submetidos é a mais perversa, e que a única maneira de acabar com ela é aumentar a pressão popular. Neste sentido, convidou as pessoas a participarem nas concentrações que a Egin Dezagun Bidea convocou para estas semanas em diversas localidades.
Fonte: ateakireki.com
Ver também: «Habitantes de Aiara apoiam Pablo Gorostiaga em frente aos muros de Herrera» (Gara)
«Kirruli», de Mikel ARIZALETA (boltxe.info)
Ongi etorri caloroso ao ex-preso Xabi de la Maza em Gorliz
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Na ocasião, para além de Xabi e dos seus pais, que agradeceram todo o apoio recebido durante o tempo de reclusão do filho, fizeram-se representar ainda a koadrila Las Kabras, o movimento juvenil (que pediu apoio para a iniciativa Gazte 1+Ez! / Nem + 1 jovem!) e o Movimento pró-Amnistia.
Este último denunciou o «rapto» sofrido por De la Maza, recordou Aletxu Zobaran e Alfon Etxegarai, encorajou as pessoas a celebrarem o regresso de Xabi e a participarem na manifestação em defesa dos direitos dos presos convocada para o próximo domingo, em Bilbo, com início previsto para as 12h30 no Museu Guggenheim.
De la Maza foi detido em 19 de Dezembro de 2009 e encarcerado dois dias depois por ordem do juiz Fernando Grande-Marlaska, acusado de pertencer à organização juvenil ilegalizada Segi. Depois de ter estado 543 dias preso e a centenas de quilómetros da sua terra, e de ter pago uma fiança de 30 000 euros, foi posto em liberdade no dia 28 de Maio de 2011. Nesse dia, De la Maza teve a primeira recepção calorosa na sua terra.
Fonte: etengabe