O político independentista Rufi Etxeberria compareceu na Audiência Nacional como testemunha. Na sua intervenção, afirmou que no debate ocorrido no seio da esquerda abertzale se decidiu que «o ciclo da luta armada devia acabar de uma vez por todas» e acrescentou que aqueles que estão no banco dos réus «são as pessoas-chave; a partir desse momento, há uma nova situação neste país».
VER: Gara / Áudio: Depoimento de Rufi Etxeberria (Info7 Irratia)Miren ZABALETA: «A tese principal foi mudar a estratégia da esquerda abertzale para assim mudar a situação»
A segunda jornada do julgamento do «caso Bateragune» começou com quase uma hora de atraso. O arguido Mañel Serra foi o primeiro a depor e apenas respondeu às questões do seu advogado, Aiert Larrarte. Depois foi a vez da também arguida Miren Zabaleta, que defendeu que a tese principal da esquerda abertzale foi a de «mudar a estratégia para assim mudar a situação».
VER: Gara / Áudio: Depoimento de Miren Zabaleta (Info7 Irratia)Entrevista a Txelui Moreno (Info7 Irratia)
Decorrida a primeira sessão do julgamento do que ficou conhecido como «caso Bateragune», Txelui Moreno, porta-voz independentista e um dos oito imputados nesse julgamento, faz uma leitura política da primeira sessão e salienta a importância da mobilização popular.
Ver também:
«Un procès politique», de G.C. (Lejpb)
Editorial: «No deben seguir ni un minuto más en prisión» (Gara)
Manifestação em Iruñea: Euskal Herria Libre eta Legala
Mobilização contra os julgamentos políticos e pela defesa dos direitos civis e políticos, convocada pelo movimento Eleak.
Fonte: ateakireki.com
Fotos: sessões de julgamento e mobilizações (Berria)
Fotos: mobilização em Iruñea (ekinklik.org)
Entretanto:
O TC espanhol aceita o recurso do Sortu e dá dez dias às partes para se apresentarem
O Tribunal Constitucional aceitou o recurso apresentado pela defesa do Sortu, no dia 18 de Maio, contra o acórdão do Supremo Tribunal que, a 23 de Março deste ano, proibiu a inscrição daquela força no Registo dos Partidos Políticos, ao considerá-la uma «sucessão do Batasuna». Na altura, a proibição foi aprovada por nove votos contra sete, sendo que sete magistrados subscreveram um voto particular de discordância com a decisão tomada.
VER: lahaine.org