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Fotos: Euskal gazteria libre eta legala (ekinklik.org)
O lema principal da mobilização era, tal como se podia ler na faixa à cabeça, «Por las libertades políticas. Eskubide guztiak guztientzat». No entanto, os manifestantes levavam muitos outros cartazes, em que se liam palavras de ordem como «Utzi bakean euskal gazteria» [Deixem a juventude basca em paz], «Internazionalismoa ez da delitua» [O internacionalismo não é um crime] – também se viam muitas bandeiras solidárias com os membros da Askapena que foram recentemente indiciados – ou «Euskal gazteria libre eta legala» [A juventude basca livre e legal].
Entre os participantes encontravam-se os representantes do Bildu Maiorga Ramírez e Bakartxo Ruiz e o porta-voz do movimento Eleak, Joxean Agirre, que, em declarações à comunicação social, referiram que os julgamentos políticos «não têm cabimento» no novo ciclo político aberto em Euskal Herria.
Por isso, pediram aos governos espanhol, de Gasteiz e de Iruñea que avancem e estejam à altura das circunstâncias.
Durante o trajecto, os manifestantes fizeram ouvir palavras de ordem de apoio à juventude basca, bem como a favor do repatriamento dos presos políticos ou da independência.
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«Em Nafarroa há 100 pessoas imputadas por militarem em diversas organizações da esquerda abertzale, e 34 delas estão na prisão. E é grave que o número de presas e presos políticos possa aumentar após os julgamentos dos próximos meses».
«Por isso – afirmaram – o desafio que vos lançamos é o de parar todos estes julgamentos, e libertar de imediato todas as pessoas encarceradas por militar nestas organizações».
«Dizemos que é o momento de o Estado dar passos, e é verdade, mas o Estado não os dará se em Euskal Herria não os dermos antes», concluíram.
No acto também intervieram dois dos onze jovens que vão ser julgados, Iker Aristu e Maitane Intxaurraga, para defender o direito da juventude a realizar um trabalho político.
Notícia completa: Gara