A Ikasle Abertzaleak manifestou ontem o seu apoio a seis jovens condenados a pagar uma multa de quinze dias por terem participado nos incidentes ocorridos em Leioa a 30 de Janeiro de 2008, quando o Claustro da UPB-EHU decidiu aplicar o Plano de Bolonha. Para o sindicato, o processo, no qual estavam imputadas treze pessoas, constituiu um «julgamento político contra o movimento estudantil», que por diversas vezes mostrou o seu repúdio pelo citado plano.
Em comunicado, a Ikasle Abertzaleak - que acusa a UPB-EHU e o seu actual reitor, Iñaki Goirizelaia, de ter promovido este processo - lamenta a condenação decretada pelo Tribunal Penal n.º 2 de Bilbo, que considera um «castigo» à liberdade de expressão e ao protesto pacífico. Neste sentido, critica «a violação de direitos políticos e civis nas universidades de Euskal Herria».
Perante esta situação, o sindicato exige às autoridades que ponham fim a esta «violação de direitos», e reclama mudanças nos campus da UPB-EHU. «Pedimos que sejam retiradas as câmaras de segurança, que desapareçam as forças de segurança públicas e privadas e que se acabem com os ataques aos estudantes».