terça-feira, 19 de março de 2013

A Ikasle Abertzaleak denuncia a condenação de seis estudantes da UPB por criticarem o Plano de Bolonha

A Ikasle Abertzaleak manifestou ontem o seu apoio a seis jovens condenados a pagar uma multa de quinze dias por terem participado nos incidentes ocorridos em Leioa a 30 de Janeiro de 2008, quando o Claustro da UPB-EHU decidiu aplicar o Plano de Bolonha. Para o sindicato, o processo, no qual estavam imputadas treze pessoas, constituiu um «julgamento político contra o movimento estudantil», que por diversas vezes mostrou o seu repúdio pelo citado plano.

Em comunicado, a Ikasle Abertzaleak - que acusa a UPB-EHU e o seu actual reitor, Iñaki Goirizelaia, de ter promovido este processo - lamenta a condenação decretada pelo Tribunal Penal n.º 2 de Bilbo, que considera um «castigo» à liberdade de expressão e ao protesto pacífico. Neste sentido, critica «a violação de direitos políticos e civis nas universidades de Euskal Herria».

Perante esta situação, o sindicato exige às autoridades que ponham fim a esta «violação de direitos», e reclama mudanças nos campus da UPB-EHU. «Pedimos que sejam retiradas as câmaras de segurança, que desapareçam as forças de segurança públicas e privadas e que se acabem com os ataques aos estudantes».

Em relação à situação actual, marcada pelos cortes impostos por Lakua e Madrid, a Ikasle Abertzaleak refere que «com a desculpa da crise económica querem privatizar os serviços públicos, incluindo a educação». «Quiseram desenvolver esta estratégia mercantilista nas universidades através da aplicação do Plano de Bolonha. Mas não vamos aceitar reformas que pretendam privatizar a educação e as universidades. Nem Plano de Bolonha, nem LOMCE nem EU-2015!», salienta. / Fonte: Gara / Ver: topatu.info