Doze personalidades de diversos âmbitos profissionais e origens geográficas com ampla experiência na defesa dos direitos humanos subscreveram a declaração «No caminho da paz. Respeitem os direitos dos presos», na qual solicitam a Madrid e Paris a adopção de uma série de medidas com vista à consolidação do processo de paz. Os signatários reclamam o fim da dispersão, a libertação dos presos aos quais foi aplicada a doutrina 197/2006, a libertação dos presos doentes e a libertação de Arnaldo Otegi.
O grupo é constituído pela senadora colombiana Piedad Córdoba; pelo advogado britânico Bill Bowring; pela ex-deputada do Parlamento flamenco e do Parlamento europeu Nelly Maes; por Nora Morales, co-fundadora da Asociación Madres de Plaza de Mayo. Línea Fundadora (Argentina); pelo secretário da Comissão Constitucional do Congresso Nacional Africano, Essa Mossa; pelo secretário da Federação Sindical Mundial, George Mavrikos; pelo presidente honorário da Liga dos Direitos do Homem, Michel Tubiana; pelo sindicalista e militante contra o apartheid Alexander Moumbaris; pelo secretário-executivo da Comisión Intereclesial de Justicia y Paz, Padre Alberto Franco (Colômbia); pelo sacerdote jesuíta colombiano Javier Giraldo Moreno; pelo advogado irlandês Peter Madden e por Marjorie Cohn, ex-presidente do National Lawyers Guild (EUA). / Ver:
naiz.info e
Berria
Declaração: «No caminho da paz. Respeitem os direitos dos presos» (
cas /
eus /
fra /
ing)
Atarrabia: Denunciam a criminalização da solidariedade com os presos
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Cerca de 200 pessoas participaram na manifestação convocada por diversos colectivos populares de Atarrabia (Nafarroa) em solidariedade com os habitantes da localidade imputados pela Audiência Nacional espanhola (incluindo o autarca, Pedro Gastearena) por «enaltecimento do terrorismo».
Tendo como lema «Kriminalizaziorik ez. Euskal Presoal Euskal Herrira», a manifestação percorreu as principais ruas de Atarrabia debaixo de chuva e com palavras de ordem de apoio aos presos políticos bascos e a favor do seu reagrupamento. No final, os convocantes leram um comunicado em que denunciaram os dois pesos e as duas medidas da justiça, em alusão aos últimos casos de corrupção. / Fonte: kale-zale.tk via
ateakireki.com
Argi Perurena foi libertada
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A presa política basca Argi Perurena (Hendaia, Lapurdi) foi hoje posta em liberdade condicional. Eram 7h00 quando saiu da prisão de Rennes (Bretanha), onde a esperava um grupo de cerca de 30 pessoas; dirigiu-se depois para a capital do Estado francês, de onde não pode sair. Passou treze anos na prisão, acusada de pertencer à ETA.
O Tribunal de Aplicação de Penas já tinha aprovado a liberdade condicional de Perurena a 23 de Janeiro último, mas, como a Procuradoria recorreu da decisão, a presa teve de continuar no cárcere; no dia 5 deste mês, soube-se que o tribunal indeferia o recurso e confirmava a sua libertação. Já em 2012 Perurena tinha solicitado a liberdade condicional, que foi rejeitada por não cumprir todos os requisitos legais. / Ver:
kazeta.info,
Berria e
naiz.info