sábado, 16 de março de 2013

Em Tafalla reclamou-se a libertação de Inés del Río e o fim da doutrina Parot

Em Tafalla (Nafarroa), uma manifestação reclamou a libertação de Inés del Río, cuja pena foi prolongada com base na doutrina 197/2006 e cujo caso será examinado no próximo dia 20 pela Grande Sala do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

Cerca de 1500 pessoas participaram na manifestação que se realizou hoje ao meio-dia em Tafalla, para exigir a liberdade de Del Río. O Herrira recordou a importância da resolução de Estrasburgo, pois 71 presos políticos bascos viram as suas penas prolongadas com base na doutrina 197/2006.

Manifestação e acto público em Tafalla
À manifestação seguiu-se um acto público na Praça do Município, no qual Xabier Salvo e Inge Mendoza, do comité local do Herrira, afirmaram que o Estado espanhol está a violar de forma flagrante os direitos fundamentais de Inés del Río, tendo exigido a sua libertação imediata. As jotas de duas habitantes de Tafalla precederam a intervenção seguinte, do editor Jose Mari Esparza.

Em seguida, falou o porta-voz do Herrira Fran Balda, que se referiu à morte do preso político Anjel Figueroa, «outro terrível exemplo das trágicas e irreparáveis consequências das medidas de excepção. A sociedade basca deseja o fim desta cruel política penitenciária, o fim de todo o sofrimento que ela provoca e que não se verifiquem mais mortes como consequência do conflito», disse.

O acto terminou com a actuação de Fermín Valencia, que interpretou o conhecido tema «Si llora Tafalla». / Fonte: naiz.info e Berria / Fotos: Mobilização contra a doutrina Parot (Berria)

«Num acto público em Buenos Aires reclamou-se uma ampla amnistia para os presos bascos» (askapena.org)
No anfiteatro do Hotel Bauen (recuperado pelos trabalhadores), em Buenos Aires, o conhecido intelectual argentino e latino-americano Atilio Borón criticou duramente o imobilismo dos estados espanhol e francês para resolver o conflito basco e defendeu a libertação das centenas de presas e presos políticos bascos, a quem chamou «lutadores pela liberdade». Houve também intervenções de Eduardo Soares, defensor de presos políticos e membro do Grémio de Advogados, e do jornalista Carlos Aznárez.