
No final da marcha, os jovens arguidos disseram que queriam «agradecer a todos os que se descolaram a Donostia, e também aos jovens de Aragão e de Castela». Em seu entender, «é tempo de esvaziar as prisões, e não de as encher». «É tempo de apoio popular, de desobediência», disseram.
O representante do movimento Eleak denunciou a «perseguição» que sofrem diversos agentes de Euskal Herria e disse que «as leis que permitem que [os jovens] vão parar à prisão continuam em vigor», pelo que fez um apelo em defesa dos direitos civis e políticos.
Estes quinze jovens de Donostia, condenados pela AN espanhola a seis anos de prisão por pertença à organização juvenil Segi, estão à espera da decisão do Supremo Tribunal, que no dia 13 de Fevereiro examinou o seu caso. Como realçou o Eleak, se a decisão for contrária aos jovens, estes podem ser detidos a qualquer momento.
A mobilização de hoje foi amplamente apoiada, tanto por organizações como por pessoas a título individual. Entre outros, apoiaram a manifestação o ELA, o Sortu, o EH Bildu e o governo municipal de Donostia. No caso do Município donostiarra, o Bildu e o PNV chegaram a acordo quanto a um texto em que se pede a absolvição dos jovens.
Para além disso, hoje estiveram na manifestação o presidente da Câmara, Juan Karlos Izagirre, o presidente do Sortu, Hasier Arraiz, e Marian Beitialarrangoitia, deputada do EH Bildu na Câmara de Gasteiz. / Ver: Berria e topatu.info[NOTA: "Centenas" e "Milhares"; na notícia que traduzimos, aparecia de facto milaka; contudo, na notícia da edição paperekoa do Berria aparecia ehunka (centenas), e na do Gara também.]