A família de Jon Anza - militante da ETA desaparecido -, os seus advogados e membros da Liga dos Direitos do Homem deram uma conferência de imprensa em Toulouse (Estado francês) para abordar a decisão da magistrada Miryam Viargues, juíza de instrução do caso, que na semana passada decretou o arquivamento do processo, apesar de ter reconhecido que existem anomalias. A família afirma que os factos não foram esclarecidos e que existem lacunas na investigação.
Confrontados com o eventual encerramento do caso, na semana passada apresentaram um recurso para evitar o seu arquivamento, e esperam que seja tomada uma decisão no final deste ano. Se for caso disso, vão recorrer para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Contam com a possibilidade de que o recurso seja indeferido de forma automática e sem mais explicações.
«Será um processo longo, mas, tendo em conta a forma como o caso foi tratado nos tribunais do Estado francês, não haverá outro remédio senão recorrer para a Europa», disse o representante da Liga dos Direitos do Homem Pascal Nakach.
Com ele, participaram na conferência de imprensa Anabel Anza (irmã de Jon Anza), Maixo Pascassio (companheira sentimental), a sua cunhada e o advogado Julien Brel. A família voltou a afirmar que ainda existem várias zonas sombrias no caso, que não foi esclarecido. / Ver: naiz.info
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