O acto convocado pelo movimento Eleak para Amaiur (Baztan, Nafarroa) começou com meia de atraso, pois a Polícia instalou controlos em todos os acessos à localidade. Os organizadores quiseram voltar a construir o muro derrubado há 500 anos e exigiram o fim imediato dos tribunais e das leis de excepção.
O som da txalaparta e algumas canções deram início a um acto em que se juntaram cerca de 300 pessoas; seguiu-se um bertso de Ekaitz Astiz. O primeiro a tomar a palavra foi Zigor Olabarria, membro do movimento Eleak, que pediu uma grande salva de palmas para os dois jovens de Iruñerria condenados. Pediu também o fim dos processos judiciais contra os jovens de Iruñerria e contra «centenas de pessoas» mais, tendo-se referido aos processos das «herriko tabernas», dos grevistas de Deustua ou dos 40 jovens independentistas que vão ser julgados em Outubro.
Representantes dos muros populares de Gasteiz, Donostia e Iruñerria falaram no acto de Amaiur. Primeiro, um representante das matrioskas de apoio a Ekaitz Samaniego disse que o muro popular deve ser «forte e robusto por fora» e, ao mesmo tempo, «quente» por dentro. Os de Donostia enfatizaram o facto de que o muro popular se deve «adaptar à realidade» de cada lugar, e fizeram um apelo à desobediência.
Maider Caminos, que foi absolvida esta semana, juntamente com Aritz Azkona e Mikel Jimenez (este encontra-se a cumprir pena no âmbito de um outro processo), tomou a palavra como representante dos jovens arguidos de Iruñerria. Disse que, «apesar de todas as dificuldades», ali continuam, tendo repetido uma e outra vez que Luis Goñi e Xabier Sagardoi - os jovens cuja condenação foi confirmada pelo Supremo - não serão levados.
Caminos recordou como foi o seu processo: «Foi um percurso acidentado de cinco anos. Sete de nós formos parar à cadeia, a maioria dos quais torturados. Dos sete, seis tiveram de passar três anos e meio em prisão preventiva». No final, Goñi e Sagardoi viram confirmada a pena de seis anos a que foram condenados pela AN espanhola. Seja como for, Caminos lembrou que não aceitam esta sentença, «porque carece de legitimidade, porque se baseia na tortura».
Cada orador colocou um pedra junto ao monumento de Amaiur. Oihan Ataun, membro do Eleak, colocou as duas pedras de Goñi e a Sagardoi, e, depois disso, as 300 pessoas que se concentraram no local juntaram-se em redor do monumento, para assim simbolizarem o muro popular erguido.
Na terça-feira, poucas horas antes de a sentença do Supremo ser conhecida, os jovens decidiram esconder-se, tendo estado em paradeiro desconhecido desde então. Sagardoi e Goñi continuam escondidos. / Ver: Berria e naiz.info
Palavras de Maider Caminos e Aritz Azkona em Amaiur (Ion Telleria)
Vídeo: Herri harresia Amaiurren (Eleak) /Fotos: muro popular em Amaiur (naiz.info)
Leitura: «El fin de la represión», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Si ya de por sí es de canallas perseguir la enseña nacional vasca, la solidaridad con los presos y presas políticas y la disidencia política a un sistema plagado de ladrones , vividores y corruptos, lo es más que ante su impotencia de que no tengan éxito sus ruines planes de silenciar al pueblo se ensañen con la juventud vasca de una forma tan gratuita y cobarde. La juventud vasca tiene un código ético a años luz de los delincuentes que la persiguen. Que no son más que mercenarios a sueldo de esa casta de ladrones antes mencionada.
sábado, 27 de julho de 2013
O Eleak construiu um muro popular em Amaiur
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