domingo, 21 de julho de 2013

Defesa da ikurriña e não à imposição da «espanhola» em Errenteria, 30 anos depois

Dezenas de pessoas responderam ao apelo feito pelo EH Bildu e participaram na fotografia popular em defesa da ikurriña, que se realizou este sábado na Herriko Enparantza, em Errenteria-Orereta (Gipuzkoa). Passam agora 30 anos sobre os graves acontecimentos do txupinazo das Madalenas de 1983, na sequência da imposição da bandeira espanhola; na quinta-feira passada, o EH Bildu alertou os cidadãos para o facto de, três décadas volvidas, no próximo Outono se pretender «impor com toda a normalidade a bandeira espanhola».

Recordaram os acontecimentos de há trinta anos, pediram que não se voltem a repetir e, para denunciar a imposição da «espanhola», organizaram uma exposição itinerante. A primeira paragem desta exposição teve lugar este sábado ao meio-dia na Herriko Enparantza, onde dezenas de pessoas se juntaram em defesa da ikurriña. Usando lenços ao pescoço com os dizeres «Euskal Herriak ikurriña, 1983-2013», encheram a escadaria em frente à igreja.

Pello Mindegia participou no acto. Em 1983, Mindegia foi uma das pessoas que mais duramente sofreram as consequências da carga policial do início das Madalenas: foi atingido na cara por uma lata de fumo disparada a curta distância, e ficou cego. No acto de ontem, disse que jamais lhe pediram desculpa e que nunca foi alvo de nenhum acto de reconhecimento público, tendo solicitado à actual equipa governativa de Errenteria-Orereta que tome medidas nesse sentido.

O acto terminou com os presentes a cantarem o «Eusko Gudariak» e com uma grande salva de palmas. / Fonte: oarsobidasoa.hitza.info / Vídeo: Pello Mindegiaren hitzak