Apesar da presença policial e das identificações, a marcha partiu ontem de Altsasu (Nafarroa) e hoje andará pelas zonas de Aramaio (Araba) e Angiozar (Gipuzkoa).
Começou ontem a marcha ciclista do Mugitu! contra o TGV, com a participação de cerca de 40 pessoas, que partiram da localidade navarra de Altsasu. À saída da localidade, várias patrulhas da Guarda Civil identificaram e retiveram os participantes, levando a que o início da marcha se atrasasse.
Isto não impediu, contudo, que as actividades programadas se realizassem, incluindo uma pequena conferência sobre a incineração de resíduos na cimenteira de Olazti, a cargo de membros da plataforma 3 Mugak Batera. Em Zalduondo (Araba), foram até à casa que o escritor Bernardo Atxaga tem na localidade, onde se concentraram para denunciar o facto de ter sido este escritor o promotor intelectual da «Euskal Hiria».
Depois do almoço em Garaio (Araba), houve nova conferência sobre o impacto do projecto de fracking, a cargo de membros do grupo Fracking Ez Araban. À tarde, os participantes foram até às obras do TGV, pouco antes de chegar a Urbina (Araba), uma terra emblemática pelo facto de ali terem começado as obras do TGV, em 2006, contra a vontade do povo. Por isso, o Mugitu! decidiu prestar uma pequena homenagem aos habitantes da terra alavesa, «pela resistência e pelo apoio dado ao longo destes anos na luta pela paralisação do TGV».
Na homenagem, foi descerrado um monólito à entrada da terra. O acto terminou com a intervenção de um bertsolari e a leitura de um poema de Edu Zelaieta aludindo à memória colectiva.
Depois, o pelotão rumou para Legutio (Araba), onde actuaram os dantzaris de Sebastopol. A etapa de hoje partiu desta localidade alavesa, para atravessar o trajecto afectado pelas obras do TGV nas zonas de Aramaio e Angiozar. / Fonte: ateakireki.com
sexta-feira, 26 de julho de 2013
A marcha ciclista do Mugitu! já percorre Euskal Herria, dando apoio e solidariedade a quem luta contra o TGV
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