Ao mesmo tempo, vários grupos de opositores ao TGV realizaram várias concentrações nos viadutos da via rápida N-1, por forma a sublinhar os gravíssimos impactos ecológicos deste projecto, bem como os enormes custos económicos e sociais. Os promotores da acção de protesto afirmam que em Euskal Herria as despesas com a construção do TGV devem ascender aos 10 000 milhões de euros, quando os sectores da educação, da sáude, dos apoios sociais sofrem duros cortes. Por isso, reivindicaram a paralisação imediata e definitiva das obras.
Quarenta pessoas pedalam todos os dias desde que a marcha partiu de Altsasu (Nafarroa). E todos os dias se junta mais gente. Participantes do Mugitu!, que organiza a iniciativa, quiseram denunciar o facto de, no sábado, duas raparigas que se queriam associar à marcha não o terem podido fazer, em virtude de lhes ter sido impossível viajar de Gasteiz de transporte público com as bicicletas.
No domingo, a marcha partiu da aldeia de Barbarin (Zerain, Gipuzkoa), onde os habitantes lhes falaram do projecto da linha de alta tensão, que se prevê que venha de Deikaztelu e passe muito perto da aldeia.
Dali foram para Legorreta e Tolosa (Gipuzkoa), onde observaram as obras do TGV. Tomaram o hamaiketako em Alegia e almoçaram no gaztetxe de Anoeta. Depois, seguiu-se uma conferência de Juantxo Estebaranz sobre os movimentos populares, e estava ainda agendado um concerto com as irmãs cubanas Las Dos D. / Fonte: Gara e Mugitu!