Gara, Bakio * E.H.
Sob a epígrafe «Zuek sortu zineten enbor beretik...» [do mesmo tronco de que vocês nasceram], decorreu no domingo passado em Bakio (Bizkaia) uma homenagem a todos os que, na guerra de 1936, lutaram contra o fascismo, aos que perderam a vida nessa luta e às vítimas do regime franquista. No acto de homenagem, que, como é habitual, foi organizado pela associação Ahaztuak, estiveram presentes cerca de cem pessoas, muitas das quais eram familiares de pessoas que sofreram a repressão franquista.
Os txalapartaris deram início à cerimónia; depois, o bertsolari Jon Lopategi, participante habitual nesta iniciativa, emocionou os presentes. Na primeira parte do acto houve ainda lugar para a interpretação de diversos temas, a cargo de três músicos de Bermeo (mesmo ali ao lado de Bakio), e para um aurresku em honra dos gudaris.
Depois, um membro da associação Ahaztuak 1936-1977 tomou a palavra. Segundo afirmou, «neste momento em que ouvimos falar da necessidade de uma segunda transição para Euskal Herria, precisamos de estar alerta, não podemos perder o norte, para que aqueles que fizeram da impunidade a resposta aos crimes do franquismo não possam repetir a jogada».
Para tal, pediu às vítimas que se organizem: «A chave está no povo, na unidade, não deixar que repitam o que fizeram no tempo da transição; através da luta, conseguiremos evitá-lo». / Fonte: Gara via SareAntifaxista / Vídeo: Hildako gudariei omenaldia Bakion (YolandaGogoan)
Crónica: «Acto de homenagem em Bakio aos/às assassinados/as pelo franquismo», (Ahaztuak 1936-1977 via lahaine.org)
Sob a epígrafe «Zuek sortu zineten enbor beretik...» [do mesmo tronco de que vocês nasceram], decorreu no domingo passado em Bakio (Bizkaia) uma homenagem a todos os que, na guerra de 1936, lutaram contra o fascismo, aos que perderam a vida nessa luta e às vítimas do regime franquista. No acto de homenagem, que, como é habitual, foi organizado pela associação Ahaztuak, estiveram presentes cerca de cem pessoas, muitas das quais eram familiares de pessoas que sofreram a repressão franquista.
Os txalapartaris deram início à cerimónia; depois, o bertsolari Jon Lopategi, participante habitual nesta iniciativa, emocionou os presentes. Na primeira parte do acto houve ainda lugar para a interpretação de diversos temas, a cargo de três músicos de Bermeo (mesmo ali ao lado de Bakio), e para um aurresku em honra dos gudaris.
Depois, um membro da associação Ahaztuak 1936-1977 tomou a palavra. Segundo afirmou, «neste momento em que ouvimos falar da necessidade de uma segunda transição para Euskal Herria, precisamos de estar alerta, não podemos perder o norte, para que aqueles que fizeram da impunidade a resposta aos crimes do franquismo não possam repetir a jogada».
Para tal, pediu às vítimas que se organizem: «A chave está no povo, na unidade, não deixar que repitam o que fizeram no tempo da transição; através da luta, conseguiremos evitá-lo». / Fonte: Gara via SareAntifaxista / Vídeo: Hildako gudariei omenaldia Bakion (YolandaGogoan)
Crónica: «Acto de homenagem em Bakio aos/às assassinados/as pelo franquismo», (Ahaztuak 1936-1977 via lahaine.org)