A sentença do Supremo Tribunal que decidirá o futuro de cinco jovens navarros - Luis Goñi, Xabier Sagardoi, Maider Caminos, Mikel Jiménez (actualmente na prisão) e Aritz Azkona - ou os processos judiciais contra o Batasuna e 40 jovens de Euskal Herria no próximo Outono são algumas das questões que levam o Eleak a pedir às pessoas que participem, dia 27 de Julho, no acto público que terá lugar em Amaiur (Baztan, Nafarroa). A absolvição de todos os arguidos e o «fim das políticas de excepção» serão o principal clamor.Para além de se referir à situação dos jovens de Iruñerria [Comarca de Pamplona], Txerra Bolinaga, membro do Eleak, aludiu também a outros processos judiciais, como o 35/02, conhecido como o julgamento das «herriko tabernas», ou o processo contra 40 jovens independentistas, que têm início em Outubro. Recordou ainda que no dia 14 de Setembro serão julgados os grevistas de Deustua (Bilbo).
Afirmou ainda que os responsáveis políticos e as diversas polícias «continuam a explorar as lógicas de excepção», tendo dado como exemplo as detenções relacionadas com incidentes nos sanfermines.
No dia 27 de Julho Amaiur será palco de um acto que tem como objectivo receber o apoio das pessoas para «acabar com este cúmulo de injustiças perpetradas em nome da lei». «Reconstruiremos os muros derrubados há 500 anos com o canto, a palavra, o sentimento e predisposição para lutar. Exercendo o direito à dissidência que aboliram há tempos. Aspirando recuperar todas as ferramentas para a transformação social que nos roubaram desde então», disse.
As exigências são claras: a absolvição dos jovens de Iruñerria indiciados; a suspensão dos julgamentos contra o Batasuna, os jovens independentistas e grevistas; o fim dos «tribunais de excepção» e «a libertação das pessoas julgadas à sua sombra»; e o «fim das políticas de excepção e a restituição do direito à dissidência». / Ver: naiz.info, ateakireki.com e Berria
