Numa nota de imprensa, a Etxerat fez saber que todos os presos políticos bascos que se encontram no cárcere francês de Fresnes estão em luta, em protesto contra o isolamento da zarauztarra Ekhiñe Eizagirre, que se encontra nessa situação, afastada de qualquer companheira basca, desde que foi encarcerada, no dia 11 de Maio.
Na nota refere-se que a única possibilidade que tem de contactar com os seus companheiros é no pátio, e, ainda assim, através de uma vedação. No resto do tempo (20 horas por dia), não pode estar ou falar com outros presos políticos bascos. Apesar de lhe terem dito que, no final de Junho, a iriam juntar aos seus companheiros, isso não ocorreu. Depois, disseram-lhe que a iam juntar a um grupo de presas bascas no espaço de uma semana, mas, como nada mudou até ao momento, os presos decidiram avançar com a acção de luta. Pediram também às pessoas que enviem cartas e faxes à juíza Laurence Le Vert, para ajudar a alterar a situação de Ekhiñe.
Pela libertação de Felix Zabarte e Anton Lopez, em Elorrio
Por outro lado, o Herrira de Elorrio (Bizkaia) levou a cabo uma acção na terça-feira para exigir a liberdade do preso Felix Zabarte, detido e torturado há 28 anos. Segundo afirmaram, Zabarte devia ter saído da prisão em 2008, mas foi-lhe aplicada a doutrina 197/2006. Anton Lopez, outro natural desta terra de Durangaldea, foi também visado pela «sentença» que permite prolongar as penas. Encontra-se há 26 anos na cadeia e devia ter saído em 2006.
Os membros da kuadrilla de Felix tomaram a palavra para denunciar tudo isto. Leram uma carta enviada por Anton da prisão de Puerto I (Andaluzia) e, depois, deram uma conferência de imprensa, na presença de cerca de 180 pessoas. Pediram três coisas: o fim da pena perpétua e da aplicação da doutrina 197/2006; o regresso a casa dos presos com doenças graves; e o fim da política de dispersão. Afirmaram que vão continuar a acumular forças nesta direcção. / Fonte: Gara / Mais info: anboto.org
A Osakidetza enviou ao Ministério do Interior o relatório médico sobre Uribetxebarria
O Departamento de Saúde do Lakua enviou hoje à Secretaria Geral de Instituições Penitenciárias o relatório médico sobre a saúde de Iosu Uribetxebarria, que tem um cancro terminal [deram-lhe um ano de vida] e que se encontra em liberdade condicional desde Setembro de 2012.
De acordo o referido departamento, o relatório, que foi solicitado pelo Ministério espanhol do Interior para saber se a situação clínica de Uribetxebarria se confirma, tem quatro folhas e foi assinado pelo gerente do Hospital Universitário Donostia e pelos responsáveis do serviço de Oncologia.
O preso natural de Arrasate (Gipuzkoa) foi internado no Hospital Donostia a 1 de Agosto de 2012 para receber tratamento oncológico. Depois de uma greve de fome de duas semanas, as Instituciones Penitenciarias concederam-lhe o terceiro grau a 17 de Agosto; a 12 de Setembro, a AN espanhola confirmou a sua liberdade condicional, podendo então deixar o hospital. / Ver: naiz.info / Ver também: Berria