
Apesar de lhe terem dito que, no final de Junho, a iriam juntar aos seus companheiros, isso não ocorreu. Depois, disseram-lhe que a iam juntar a um grupo de presas bascas no espaço de uma semana, mas, como nada mudou até ao momento, os presos decidiram avançar com a acção de luta. Pediram também às pessoas que enviem cartas e faxes à juíza Laurence Le Vert, para ajudar a alterar a situação de Ekhiñe.
Pela libertação de Felix Zabarte e Anton Lopez, em Elorrio
Por outro lado, o Herrira de Elorrio (Bizkaia) levou a cabo uma acção na terça-feira para exigir a liberdade do preso Felix Zabarte, detido e torturado há 28 anos. Segundo afirmaram, Zabarte devia ter saído da prisão em 2008, mas foi-lhe aplicada a doutrina 197/2006. Anton Lopez, outro natural desta terra de Durangaldea, foi também visado pela «sentença» que permite prolongar as penas. Encontra-se há 26 anos na cadeia e devia ter saído em 2006.
Os membros da kuadrilla de Felix tomaram a palavra para denunciar tudo isto. Leram uma carta enviada por Anton da prisão de Puerto I (Andaluzia) e, depois, deram uma conferência de imprensa, na presença de cerca de 180 pessoas. Pediram três coisas: o fim da pena perpétua e da aplicação da doutrina 197/2006; o regresso a casa dos presos com doenças graves; e o fim da política de dispersão. Afirmaram que vão continuar a acumular forças nesta direcção. / Fonte: Gara / Mais info: anboto.org
A Osakidetza enviou ao Ministério do Interior o relatório médico sobre Uribetxebarria
O Departamento de Saúde do Lakua enviou hoje à Secretaria Geral de Instituições Penitenciárias o relatório médico sobre a saúde de Iosu Uribetxebarria, que tem um cancro terminal [deram-lhe um ano de vida] e que se encontra em liberdade condicional desde Setembro de 2012.
De acordo o referido departamento, o relatório, que foi solicitado pelo Ministério espanhol do Interior para saber se a situação clínica de Uribetxebarria se confirma, tem quatro folhas e foi assinado pelo gerente do Hospital Universitário Donostia e pelos responsáveis do serviço de Oncologia.
O preso natural de Arrasate (Gipuzkoa) foi internado no Hospital Donostia a 1 de Agosto de 2012 para receber tratamento oncológico. Depois de uma greve de fome de duas semanas, as Instituciones Penitenciarias concederam-lhe o terceiro grau a 17 de Agosto; a 12 de Setembro, a AN espanhola confirmou a sua liberdade condicional, podendo então deixar o hospital. / Ver: naiz.info / Ver também: Berria