
Na Câmara Municipal, foi descerrada uma placa em homenagem aos abertzales, socialistas, anarquistas ou comunistas assassinados, bem como a todos os que foram perseguidos pelos fascistas. Em seguida, realizou-se uma recepção aos familiares dessas vítimas, no decorrer da qual houve momentos musicais, exibição de vídeos e leitura de poemas. Houve ainda um almoço, ao início da tarde. / Ver: Berria
Ver também: «Castejón rende homenagem aos assassinados pelo fascismo espanhol» (boltxe.info)
No 77.º aniversário do golpe fascista, concentrações em Gasteiz e em Bilbo

Em Bilbo, a Ahaztuak 1936-1977 exigiu que se proceda à retirada de símbolos do franquismo, bem como à alteração dos nomes das ruas, por forma a expurgar a capital bilbaína dos nomes fascistas. Ao meio-dia, concentraram-se no Passeio Rafael Sanchez Mazas, pois Sanchez Mazas foi um dos fundadores da Falange e ministro do Governo de Francisco Franco entre 1939 e 1941. A Ahaztuak propôs ao município bilbaíno que o nome do fascista fosse substituído pelo do seu filho Chicho Sanchez Ferlosio, reconhecido intelectual e compositor antifranquista.
Às 19h00, membros da Ahaztuak concentraram-se na Moiua plaza, exigindo que o escudo franquista na fachada do edifício do Ministério espanhol das Finanças desapareça. Há muito que a Ahaztuak anda a pedir isto, mas o escudo lá continua. / Ver: Berria / Mais fotos aqui.